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História de Araripina: Com foi a morte de José Arnaud Campos?


Foto: Acervo Histórico

Segundo se contam e são muitas versões que se misturam em uma única, é que tudo aconteceu como um incidente, uma tragédia que juntou uma multidão para testemunhar a morte de uma pessoa querida na cidade, tida como “médicos dos pobres” – que era dono de uma farmácia e na prática atendiam às pessoas como se fosse um profissional da medicina, um prático farmacêutico (nome do profissional naquele tempo) prioridade que dava pela falta de assistência médica no município e a população, principalmente da zona rural buscava “consultar” Seu Arnaud para tratar dos seus males.

Naquele dia trágico – não conseguimos identificar o ano do acontecimento – se deu uma contenda entre um comandante da Polícia Militar e um Sargento vindo de Salgueiro, que na época era a maior cidade do Sertão do Araripe e Central.

Quem conta a história (em reserva), disse que ainda pequeno que de fato a tragédia foi acidental.


Foto: Acervo Histórico

Na desavença o sargento feriu um soldado raso – como era chamado na época – e o mesmo correu para a farmácia que ficava ao lado do Grande Hotel, na Pracinha da Feira da Farinha, não se sabe ao certo se foi em busca de socorro ou em verdade para se esconder do ataque de fúria do seu perseguidor. Duas versões afirmam que José Arnaud foi atingido acidentalmente quando atendia um cliente e outra que ele saiu à porta ao perceber o burburinho e a pessoa que sacou uma arma para atingir o suposto soldado ou cidadão que tratava-se de “Juraci” e o feriu fatalmente. Não se tem notícia precisa de que Juraci (que não conseguimos nenhuma informação minuciosa sobre a sua família ou quem era o referido cidadão) foi baleado.

Naquele domingo de matinê no Cine Marilac, tarde em Araripina, no Sertão do Araripe, que ficava também por ali a residência de Valdomiro Lacerda, havia uma galeria onde famoso barbeiro – chamado de “Bastim Barbeiro” e no momento do acontecido, um cliente que estava tirando a barba, correu atordoado com a cara de um lado raspada e de outro, cheia de espuma, no conta a pessoa que colaborou com a nossa busca sobre os fatos e o ocorrido.

O cinema esvaziou e na época correu o boato que quem atirou no sargento que também morreu naquele ato, foi um integrante da “Família Modesto ou Alencar” – mas não ficou provado, ou segundo o colaborador, botaram panos quentes para encobrir o crime por ser de família poderosa e influente da cidade. Então o crime foi atribuído ao soldado que estava morto.

Outro fato inusitado nessa história que ainda precisa de mais substância, é que no momento que percebeu que atingira o “Farmacêutico José Arnaud” – a pessoa que fez o disparo o alvejou casualmente, ficou desesperada e lamentando pelo ocorrido.


Foto: Acervo Histórico

Sabendo do engano que cometera, o assassino entrou pela janela que estava aberta (segundo o que contam) de uma residência vizinha a farmácia de José Arnaud e foi ajudado por uma pessoa, que garantiu sua fuga para livrar o flagrante delito e também para sair do local sem percebido por populares

Na época só havia duas farmácias: a do Dr. Araújo ao lado esquerdo do Grande Hotel e a de Zé Arnaud a direita na mesma rua.

Seu José Arnaud era casado com Dona Renilda, irmã de Chico de Ioiô e filho do Maestro Álvaro Campos.

Sua morte causou muita comoção na cidade.

Esses fatos não são contados em minúcias ou com provas cabais, mas trazem para o leitor uma história que foi um marco importante, não pela maneira trágica dos acontecimentos, mas por envolver pessoas interessante e que pelo cenário e os atores que mesmo com anos do fatídico dia, ainda existem incógnitas e segredos a serem desvendados.

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