As capas da Revista Amiga e de tantas outras como a Contigo, Sétimo Céu, Manchete, Ti Ti Ti, e diversas publicações que eram expostas para vender nas famosas bancas de jornais, também eram a diversão e curtição de uma geração que adorava estampar nas paredes, fotos das celebridades. As mulheres principalmente era adeptas dos galanteios dos artistas mais badalados como Tony Ramos, Francisco Cuoco, Tarcísio Meira, os homens curtiam Glória Menezes, Sônia Braga, Regina Duarte e uma gama de famosos que encantavam nas teledramaturgias da televisão braseira e eram consumidos nas folhagens das revistas.
As novelas já não são as mesmas. As revistas também. O mundo digitalizou e os famosos agora estampam as notícias policiais. Os sonhos dourados daquela eterna geração que mudou o mundo usando calça jeans, comprando vinil para coleção, curtindo rock and roll, tropicalismo, samba e bossa nova, não consegue atingir uma onda das novas gerações do sertanejo universitário, da sofrência e do forró eletrônico porque os tempos são outros, a música não é mais a mesma, tem uma dinâmica distinta e não somos nós que infringimos ritmos a ela, porque cada geração tem seu tempo, e cada geração curta sua ONDA.
Por Everaldo Paixão
Blog do Paixão