João de Deus - Gerente do Banco do Brasil. Foto: Revista REGIÃO
Uma das metas da atual administração tem sido a diversificação da monocultura (mandioca), dando ênfase à mamona, milho, feijão e a pecuária.
Durante a 1.ª Exposição Agropecuária Regional de Ouricuri, a agência financiou quase 500 mil cruzeiros aos criadores da Região do Araripe pernambucano e conta com todo apoio da Direção Geral e Regional do Banco do Brasil.
Foi o seguinte discurso do Sr. João de Deus, gerente do Banco do Brasil, Agência de Araripina, por ocasião da solenidade de inauguração do novo edifício daquela instituição creditícia.
Seria impossível descrever a dimensão de nossa alegria, neste momento, ao realizarmos esta inauguração. Alegria de nós, funcionários dessa agência, que teremos, de agora em diante, melhores condições de conforto e de trabalho. Evidentemente, o banco, cumprindo as metas do insigne Presidente Dr. Nestor Jost, acaba de dar mais um passo no sentido de atingir um passo no sentido de atingir um dos seus principais objetivos. E este objetivo não é outro senão dotar suas agências do conforto necessário ao bem-estar dos seus serventuários e clientes. E em agindo desta maneira o banco procura engajar-se nos modernos e imensuráveis princípios da produtividade, constituídos pelo trinômio: melhores condições de trabalho – (mais) administradores capacitados a lidar com pessoal, produzem, decididamente, aumento na produtividade da empresa.
Não podemos deixar passar despercebido a satisfação e o orgulho espelhados na face dessa multidão, ao receber este belo edifício. Gente obreira e dinâmica, operando numa terra dotada de inúmeras riquezas latentes, porém, castigada por intempéries periódicas, ela bem merece a distinção que ora se lhe é conferida.
Não poderíamos deixar de registrar, também, a receptividade que vem tendo, nossa clientela, o nosso esforço na difusão e aplicação das várias linhas de crédito propiciadas pelo Banco do Brasil, cumprindo, na maioria delas, diretrizes do Governo Federal. Salientamos, especialmente, a execução das instruções 147, 175 e 181, essas duas últimas em pleno andamento. Mercê disso, começamos a ver uma infraestrutura em plena modificação, com o advento de máquinas na agricultura e na pecuária, com a construção de aguadas, com a diversificação das culturas, e, finalmente, com o fortalecimento e racionalização de uma pecuária, conduzida, até há pouco, de maneira antiquada e superada. E, como corolário de execução deste programa temos a libertação da monocultura da mandioca, o aumento da produção, em geral, que trouxe, consequentemente, em seu bojo, maior atividade no comércio e campo para a criação e desenvolvimento de indústrias, alimentadas por matérias-primas regionais.
Queremos ressaltar, aproveitando a oportunidade, o imprescindível apoio que sempre nos tem dado, na execução de nosso plano de trabalho, o Dr. Camillo Calazans, este pernambucano autêntico e nordestino de fibra, que tão bem sabe entender as dificuldades de seu povo. Cumpre-nos agradecer ao Sr. Prefeito Municipal pela boa vontade demonstrada em todos os momentos das démarches para a cessão do terreno destinado à construção do nosso prédio.
Agradecemos, igualmente, aos senhores vereadores municipais pela atitude progressista assumida, aprovando, por unanimidade, o projeto de lei do executivo doando, ao banco, o aludido terreno.
Agradecemos, ainda, aos nossos colegas, do Departamento de Bens Patriomais, Doutores. Boanerges Ramos e Geraldo Persivo, bem como ao Fiscal de Obra, Dr. Ivan de Almeida, pelo especial interesse demonstrado durante todo o transcurso desta construção.
Finalizando, agradecemos a todos vós que ora compareceis a esta solenidade, afirmando que, aos nos mudarmos para estas novas instalações, estamos, naturalmente, com os nossos corações em festa, todavia, continuamos com aquela costumeira disposição para estudarmos, convosco, a solução dos problemas mais difíceis. Portanto, a casa continuará sendo vossa e, aqui, sempre nos encontrareis ao vosso inteiro dispor.
Tenho dito.
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