Foi da minha geração idolatrar e
mitificar os ídolos, as celebridades, principalmente que apareciam nas novelas
da Rede Globo. As grandes estrelas da música da Jovem Guarda como Roberto
Carlos, Odair José, Antônio Marcos, Paulo Sérgio, Leno e Lilian, Renato e Seus
Blue Caps, Os Fevers, eita! que era um festival de encantos mil e a época da
calça jeans, da boca de sino e do sapato cavalo de pau faz a gente reviver os
tempos áureos das músicas boas e sonoras para ouvidos sadios e das teledramaturgias que nos prendia à frente daquela tela fosca e com aquele caixão envolto em
madeira que bobinava as nossas noites para assistir junto com a família, Pai Herói,
Dancin' Days, Feijão Maravilha, Os Gigantes, e aos domingos com cadeira
cativa na fresta da porta do vizinho mais abastado, furtar os festivais de
música do Sílvio Santos, do Bolinha, do Chacrinha, e á noite se animar com “Os
Trapalhões” e finalizar o dia assistindo “o Fantástico” – o programa preferido
das famílias brasileiras. Os sábados nem te conto, tinha Daneil Boone, Tarzan,
O Planeta dos Macacos e os desenhos animados...
Ah! Que saudade!
Depois eu te conto mais
coisas, tá?
Por Everaldo Paixão
Revista Contigo - 1975
Blog do Paixão