Polícia identificou os envolvidos
nesta segunda-feira (5). Uma das vítimas era investigado por tráfico de drogas
no estado.
Por g1 AP — Macapá
Mortos em ação da polícia no Amapá — Foto: g1
A polícia identificou os 7 mortos
durante operação policial contra o tráfico de drogas na Zona Norte de Macapá. A ação
aconteceu na madrugada deste domingo (4), no bairro do Pantanal, na Zona Norte
de Macapá.
A Secretaria de Justiça e
Segurança Pública do Amapá (Sejusp) informou durante entrevista coletiva nesta
segunda (5), que o
caso está sendo investigado de forma rigorosa e que os policiais envolvidos na
ação estão afastados das funções até a conclusão das investigações.
Será investigado se houve ou não
confronto. Segundo relatos de testemunhas, o grupo voltava de uma partida de
futebol quando foi atingido pelos tiros. Os policiais que participaram da ação
informaram que foram encontradas armas, munições, drogas e dinheiro no veículo.
Os ocupantes do carro foram
identificados como: Erick Marlon Pimentel Ferreira, Emanuel Bryan Pimentel
Ferreira, Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro, Cleiton Ramon da Silva Pinheiro,
Wendel Cristian Conceição Wanderley, Max Dias Tolosa e Thiago Cardoso da Fonseca. Veja
abaixo quem são:
Erick Marlo Pimentel Ferreira
Erick Marlon Pimentel Ferreira morreu durante ação da polícia no Amapá — Foto: Reprodução
Erick Marlon Pimentel Ferreira tinha
registro criminal por tráfico de drogas e é apontado como liderança do tráfico
na Zona Norte de Macapá.
Emanuel Brayan Pimentel
Ferreira
Emanuel Bryan Pimentel Ferreira morreu durante ação da polícia no Amapá — Foto: Reprodução
Emanuel Bryan Pimentel Ferreira
era Soldado do Efetivo Variável (recruta) e segundo a comunicação da 22ª
Brigada de Infantaria de Selva, o militar foi incorporado este ano, em 3 de
março de 2025, no Comando de Fronteira Amapá e 34° Batalhão de Infantaria de
Selva (CFAP/34° BIS).
Foi informado ainda que
informações relacionadas ao fato estão sendo apuradas pelas autoridades
competentes e acompanhadas pelo Comando da 22ª Brigada.
Wesley Jhonata Monteiro
Ribeiro
Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro morreu durante ação da PM no Amapá — Foto: Reprodução
Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro é
apontado nas redes sociais como um jovem alegre que gostava de jogar futebol e
que teria pegado carona com os amigos, após o jogo disputado na noite do crime.
Cleiton Ramon da Silva Pinheiro
Cleiton Ramon da Silva Pinheiro morreu durante ação da PM no Amapá — Foto: Reprodução
Cleiton Ramon da Silva Pinheiro tinha
22 anos, era vigilante, casado e tinha uma filha de 2 anos.
Wendel Cristian Conceição
Wanderley
Wendel Cristian Conceição Wanderley morreu durante ação da PM no Amapá — Foto: Reprodução
Wendel Cristian Conceição
Wanderley tinha 22 anos e deixou a companheira grávida. Passou por times
do futebol profissional do Amapá como: Trem, Ypiranga, Esporte Clube Macapá e
São Paulo. Ele era acadêmico de Educação física em uma instituição particular
de ensino na capital e trabalhava em um estabelecimento no bairro do Renascer,
na Zona Norte da cidade.
Max Dias Tolosa
Max Dias Tolosa tinha 14
anos, era estudante do 9º ano na Escola Estadual Maria Neusa Carmo de Souza.
Thiago Cardoso da Fonseca
Thiago Cardoso da Fonseca -
não há informações oficiais sobre o jovem. Populares alegam na rede social que
ele não possui envolvimento com o tráfico de drogas.
Veja mais sobre o assunto
Sete
pessoas morreram em uma ação da Polícia Militar do Amapá no bairro do Pantanal,
na Zona Norte de Macapá, na madrugada deste domingo (4). O caso é
investigado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá, a Sejusp,
para verificar se os policiais agiram dentro das normas.
Vídeos que circulam nas redes
sociais mostram o momento de um intenso tiroteio em via pública. Os disparos teriam sido feitos por equipes da Polícia Militar
do Amapá que atuavam na região.
A Sejusp confirmou as mortes de 7
pessoas e afirmou que se tratava de uma ocorrência após denúncia de tráfico de
drogas que envolvia a presença de pessoas armadas.
Através de comunicado oficial, a
Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), informou que o
caso está sendo investigado com imparcialidade.
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