Reconstrução facial: mulher agredida com 61 socos mostra rosto após 1 mês

Juliana Garcia passou por uma reconstrução facial e mostrou o resultado após 30 dias da cirurgia em um vídeo postado nas redes sociais

Mulher agredida com 61 socos mostra o resultado após 30 dias de cirurgia • Reprodução/redes sociais

Ana Julia Bertolaccini, da CNN*, São Paulo

Juliana Garcia dos Santos, agredida brutalmente pelo ex-namorado Igor Eduardo Pereira Cabral com 61 socos, mostrou o resultado de sua reconstrução facial após 30 dias da cirurgia. O vídeo foi postado nesta terça-feira (2) em suas redes sociais. A empresária, de 35 anos, passou pela cirurgia, chamada de osteossíntese, após sofrer múltiplas fraturas no rosto devido à agressão. uliana recebeu alta hospitalar no mês passado.

O procedimento foi realizado no HUOL (Hospital Universitário Onofre Lopes), da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). A operação contou com uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões-dentistas especializados em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, anestesistas e profissionais de enfermagem.

Em nota enviada à CNN, o hospital confirmou que a operação foi bem-sucedida e a paciente deve seguir, em casa, as recomendações da equipe multidisciplinar que a acompanha. O retorno para a próxima avaliação pós-cirúrgica está previsto ainda para este mês.

"Ainda não temos o resultado final, pois é tudo muito recente. Só com 6 meses de pós cirúrgico poderemos de fato concluir o processo de cicatrização", concluiu Juliana em sua conta pessoal do Instagram.

Relembre o caso

O ex-jogador de basquete foi preso preventivamente após agredir brutalmente a namorada Juliana Garcia, com 61 socos. A agressão, registrada por câmeras de segurança no dia 26 de julho, levou Juliana a ser socorrida com ferimentos graves e um "enorme" edema facial.

Em sua defesa inicial, Igor alegou ter sofrido uma "crise de claustrofobia" durante o incidente. Ele alegou que este surto ocorreu quando estava no elevador com Juliana, e ela lhe xingou e rasgou sua camisa.

A polícia, no entanto, indicou que Juliana já havia sofrido agressões anteriores com empurrões e violência psicológica grave, inclusive com Igor incentivando-a a cometer suicídio.