O caso foi denunciado à Polícia Civil de Fronteiras; segundo o boletim, o gestor usou arma de fogo para intimidar os jovens e familiares….
Por Cidades na Net
O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Willian Maia Alencar (PT), conhecido como Marcinho, foi acusado de agredir e ameaçar dois adolescentes e invadir a chácara da mãe das vítimas armado com uma pistola. O caso foi denunciado à Polícia Civil de Fronteiras, que deve instaurar inquérito para apurar os fatos.
De acordo com o boletim de ocorrência nº 00230742/2025, o episódio teve início por volta das 17h30 deste sábado (1º), em um bar localizado próximo à barragem do povoado Alegrete Velho. No local, os jovens T. S. A. (19 anos) e V. L. S. (17 anos) estavam acompanhados de amigos quando o prefeito se aproximou e iniciou uma discussão com um deles.
Durante o desentendimento, Marcinho teria empurrado V. L. S., e ao tentar defender o irmão, T. S. A. também foi agredido e ameaçado. Após a confusão, os adolescentes deixaram o bar, mas o prefeito saiu em perseguição.
Segundo o relato, os jovens correram para a chácara da mãe, identificada como Eva Francisca da Conceição, na zona rural do município. Pouco tempo depois, Marcinho chegou ao local armado, invadiu a propriedade e ameaçou os meninos com a arma em punho, afirmando que iria matá-los.
Assustados, os adolescentes correram em direção à mata para escapar das ameaças, o que, segundo a mãe, impediu que o pior acontecesse.
Cerca de dez minutos depois, o prefeito voltou à chácara, ainda armado, e continuou proferindo ameaças, momento em que Eva Francisca gravou parte da ação em vídeo, entregue posteriormente à polícia como prova.
O caso foi registrado para apuração dos possíveis crimes de ameaça (Art. 147 do CPB), lesão corporal dolosa (Art. 129), violação de domicílio (Art. 150) e tentativa de homicídio (Art. 121), todos tendo como meio de intimidação o uso de arma de fogo.
Equipes da Força Tática e do BEPI foram acionadas e realizaram diligências na região, mas o prefeito não foi localizado até o momento.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Fronteiras, que deverá ouvir as vítimas e testemunhas nos próximos dias.
Outro lado
A reportagem tentou contato com o prefeito mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.






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