Roberta Bertino (centro) - Nome lançado nas redes sociais na disputa a federal
Dói nos ouvidos
quando um “cidadão político” usa a expressão “política” de maneira
absurda e incorreta. É uma constante ouvir deles “ano político”, “não faço isso
só na política”. Se o cara é um político e não sabe nem distinguir uma coisa da
outra, “política de eleição”, que representantes podemos ter para nos
representar a altura do que merecemos?
E estamos sempre pegando o mesmo bonde, literalmente
falando, entendendo que a política é essa aberração, uma coisa ruim, um estigma.
A palavra política é grega, vinda de polis. Polis é a
Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos
(politikos), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais,
portadores de dois direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito de expor e discutir em público opiniões sobre
ações que a Cidade deve ou não realizar).
A política
são os negócios públicos dirigidos pelos cidadãos: costumes, leis, erário
público, organização da defesa e da guerra, administração dos serviços públicos
(abertura de ruas, estradas, construções de templos e fortificações, obras de
irrigação, etc.) e das atividades econômicas da Cidade (moeda, impostos e
tributos, tratados comerciais, etc.).
Discorri sinteticamente sobre política e chegamos a toda essa definição para entramos nos assuntos
contemporâneos (em que nada do descrito acima tem valor) e nos rumores que
causam polêmica e pavor a alguns e motivo de júbilo para outros, e podemos nos
colocar, apesar de viver isolado e apenas colhendo fragmentos de notícias, com conversas
informais, resolvemos nos posicionar diante dos fatos que estão em evidência
principalmente nas redes sociais e nas veiculações midiáticas.
Nós precisamos de um representante na Câmara Federal para
que a nossa Região do Araripe tenha um representante para reivindicar por nós? Existem
nomes fortes para entra na disputa e concorrer de igual para igual com um
inveterado político?
Os simpatizantes da primeira dama de Araripina – Roberta
Bertino, já estão em campanha e lançaram um desafio aos políticos que são
batizados de “copa do mundo”. Chamada de mulher virtuosa baseada nos preceitos
bíblicos “proverbianos” (desculpem o
neologismo), terá de analisar e muito, pois apenas o desejo de colaboradores fanáticos
(lunáticos) e fiéis, não é o suficiente
para dar um passo tão largo e que as pernas não poderão acompanhar. Impossível
não é, pois, os passos que estão em construção podem ser definidos como obra do
tempo, e uma disputa para a Câmara Federal, é bom lembrar, precisa ultrapassar
os limites do imaginário. Só um município como Araripina não poderá servir de
base para uma proposta tão grandiosa. Só uma militância que vive tentando criar
divergências, também não fará a ideia vingar. Agora seria a hora da
convergência de opiniões, convergência de esforços, para gerar uma candidatura
forte, robusta e preparada para uma disputa que sabemos não é fácil.
A minha opinião evidente, não tem um direcionamento, uma
pessoa, uma figura específica, e traz apenas a ideia de que se alguém quer um
representante saindo das fileiras políticas de Araripina, para disputar a Câmara
Federal, então destruam a arena e parem de se digladiarem, pois a campanha a
federal tem outro sentido e outra proposta e não é apenas com um grupo que elegeu
um prefeito que sairá um candidato dessa magnitude para enfrentar uma disputa
vitoriosa.
Não quis dar ênfase a quem disputará com quem, se a melhor
proposta seria quem será o melhor para defender o nosso Sertão do Araripe.
Quanto à proposta estadual, seria outra ideia a se pensar
para vir quem melhor se casava para fortalecer a candidatura a federal. Pena
que o que assistimos e vemos não tem esse propósito. Os palanques estão armados
para fazer politicagem barata e desmontá-los seria a grande cartada para os
ideais que surgem em busca de esperança para todo o povo araripeano.
A ideia de se fazer política seria sim, o engrandecimento do
nosso povo, pensando em atitudes
coletivas que junto com o desenvolvimento trouxesse vida próspera e em
abundância para todos.
Nobre editor Everaldo Paixão, é uma pena que se quer alguns dos nossos "políticos" saibam o real significado da palavra que a define e, tão pouco a plenitude da ação enquanto político.
ResponderExcluirUm bando de cegos que olham em direção do seu umbigo não sessariam as mazelas de um povo por não entenderem que o povo os sustentam e, carecem de sua ação para serem assistidos pelo estado.
Os palanques que nunca se desarmam e as estratégias de reencontros de antigos inimigos trocando peças do tal e recompondo lobe para se darem bem. Resta ao povo apelar por "ser povo" na mais singela das condições, pois, ter um deputado que não sabe para que foi escolhido é como não te-lo. Que nos faça reavivar a memória alguns que tivemos na Casa de Joaquim Nabuco. É fato!!!