
Eu vi, eu vi, eu vi.
O Brasil viu, foi notícia nos jornais.
Índios armados de maracas, apitos, tambores e arcos e flechas.
Invadiram o Planalto Central.
Eles pulando e dançando, fizeram o maior carnaval.
E os deputados correram com medo.
E aí os índios dançaram!
Eles correram com medo.
E aí os índios dançaram!
Brasília é protegida.
Por seguranças e forças armadas.
De bandidos eles não têm medo, das leis eles não têm medo.
Nem de corruptos, nem de ladrões...
E até parece que eles estão acima
Do bem e do mal!
Eu vi o Brasil viu? Foi notícias nos jornais.
Os deputados correndo.
E eu vi um deles dizendo:
Aqui nessa casa, o que prevalece é a moral!!!
Os índios foram lá e reclamaram.
Os nossos índios não se calaram.
Quando o nosso povo, com medo se calou.
É... mas estamos agora gritando bem alto.
O Brasil gigante acordou...
Mas os nossos índios acordaram primeiro.
Será que era maior a sua dor?
De serem sempre esquecidos e oprimidos, pelas grandezas, pelas mazelas, de um gigante que do seu trono, do seu berço esplêndido nunca se levantou.
E ainda mandam para as ruas meia dúzia de baderneiros para calar as verdadeiras vozes do Brasil.
A voz da multidão, que quer também ter voz.
E eu creio que do povo, ele também vão ter medo.
Quando esse povo se der o respeito e reconhecer o seu próprio valor, e a força que tem.
Li num cartaz.
“Não basta querer mudanças, temos que fazer parte dela. Juntos seremos mais fortes”
Por isso vejo que o perto pode ficar longe e o longe pode ficar mais perto.
E vejo também que essa é a hora do nosso Brasil votar certo.
Acorda gigante o seu voto pode fazer e trazer as mudanças que queremos. “Voto não tem preço, tem consequências”.
Luiz Líbano (Denda)
Blog do Paixão