Quando ainda estava no Ministério do Meio Ambiente,
em 2007, Marina dava uma palestra em Brasília quando percebeu alguns
estudantes, Rombauer á frente, que distribuíam broches com seu rosto pintado. Mandou
que parassem. Dois anos depois em outra palestra, lá estava o grupinho de
Rombauer, que pediu e obteve uma conversa com ela. “Lembra dos broches? Fui eu
que fiz. Agora vou retornar a campanha pela sua candidatura nem que a senhora
não queira! Rombauer foi em frente e criou o Movimento Marina Silva.
O cineasta Victor Fisch, inventor de peculiar ação
de marketing pré-Marina criou o que chamava de Guerrilha de Elevador. “Se estou
com minha mulher e uma e uma terceira pessoa entra, começo a dizer para a
Camila: hoje eu vi aquela tal de Marina na televisão. Ela é boa, viu? Devemos
prestar mais atenção nela.
Os marinheiros: uma juventude empolgada, conectada e
bem pensante, sem ganhar nada, se mobilizava em favor da candidatura do PV. (Fonte: Veja – 02/06/2010)
Marina em entrevista nas páginas amarelas da Revista
Veja (junho de 2010), falou que se não tivesse discordado da política ambiental
adotada pelo PT, teria continuado na pasta do Ministério do Meio Ambiente. Manteve
suas convicções e para ela existem questões na vida pública que são
intoleráveis. Disse que há muito tempo não surge nada animador no campo da
ética, que deveria ser um pré-requisito, mas é raridade em meio a tanta
corrupção.
Pois bem, Eduardo Rombauer tinha em mão uma
manifestação de mais de seis (6) mil internautas que opinaram na internet sobre
o segundo turno entre Dilma Roussef do PT e José Serra do PSDB, “que ficou
claro uma opção pela neutralidade de Marina”. Rombuaer “Estava
mais preocupado com a nova forma de fazer política”, e já que a candidata Marina do PV obteve 19,6 milhões de votos, era uma demonstração
de que essas mudanças já estavam acontecendo.
Tentei fazer a “minha pesquisa” para descobrir a
opinião de Rombauer e do “Movimento Marina Silva” com as alianças que
aconteceram e que vão de encontro com a nova forma de fazer política, já que
Marina que defendia uma ideia de desenvolvimento sustentável e ética na
política, teve que engolir e queimar toda uma biografia de discursos em prol de
mudança e de um Brasil diferente, e se aliou justamente a um rei da demagogia
que vive de satisfazer o seu ego e as suas vaidades. Não encontrei muita coisa
que comprove se ele continua defendendo a candidatura Marina, agora não não
mais como cabeça de chapa para as eleições presidenciáveis de 2014.
A candidata verde aderiu ao processo camaleônico. Prova
de que acreditava numa candidatura pelo PT em 2010, mas tinha empatia com
Dilma, e também não era a preferência que sairia das convenções. Preferiu sair
sozinha para defender ideias que com a aliança com Campos, desmonta toda uma biografia
pautada em ética e esperança de um Brasil rumando num desenvolvimento
sustentável. É igualzinha aos outros. Posa de boazinha, criatura indefesa,
meiga, humilde, mas se junta à mesma corja de políticos que pensam no mesmo
objetivo, roubar o Brasil e tornar o povo mais dependente deles.
E viva a candidata verde, amarela, azul, roxa...
Boa Leitura
Blog do Paixão