Os três vereadores do “D”,
Divona, Deval e Doval, eu bem poderia fazer referência aos três patetas, mas em
respeito as vossas excelências – excelência (pronome de tratamento forte,
majestoso e grande - Tratamento conferido a pessoas de certos cargos políticos)
- para quem se apequena investido de uma
função tão nobre, quanto representar um povo, mas não quero ser responsável em
sentido depreciativo de tal comparação, e apenas ser compreendido como um
crítico irônico de um sentimento que é estendido a uma maioria da população.
Claudivan Carlos Oliveira – Divona
(PRTB), eleito com 684 votos, é um dos fantoches controlados pelo Governo
Municipal, que quando aparece na tribuna ou para subscrever projetos
apresentando pelos seus colegas de vereança situacionistas, não é entendível na
hora de apresentar-se como orador e defende de forma atabalhoada o prefeito.
Adeval Régis de Souza – o Deval,
ou Devalzinho do PR, foi eleito com 725 votos, e como Divona, é um dos títeres
que ao invés de só defender os interesses do povo, função pela qual fora
eleito, defende apenas os projetos que não vão de encontro às pretensões
políticas do executivo municipal. Faz parte da bancada da situação e por consequência
das ações, pode ser vereador de mandato único.
Sandoval Batista de Lima –
Doval da Saúde do PCdoB, eleito com 757 votos, completa o “Trio D”. Indagado certa vez sobre
as suas ações, ele afirmara que já estava trabalhando pelo povo e percebi que
as suas mãos estavam cheias de receitas e requisições de exames. Resumindo: o
acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS, é facilitado na Secretaria
de Saúde pelos intermediários – os vereadores - que fazem do modelo do sistema, uma âncora
para angariar votos. O direito do povo nesse caso é suprimido.
Representante da saúde, que
poderia fortalecer tanto a luta de servidores da saúde, usuários do SUS, fazer reinvindicações
para as melhorias dos serviços prestados no município, cobrar o que ele sempre
presenciou como deficiência, seria sim, representar um sobrenome que ele usou
na eleição para se eleger. Enquanto
preparava esse artigo fiquei sabendo que os pacientes do TFD – Tratamento Fora
Domicílio – são obrigados a viajar à capital, e voltar no mesmo dia, porque o Ponto
de Apoio não tem alimentação e outros itens necessários para atender os
pacientes do programa. E o Vereador Doval da “SAÚDE” não tem coragem suficiente
para defender os interesses dessas pessoas, porque sabe que irá desagradar o
homem que lhe controla e os motivos todos nós somos sabedores.
Portanto, a minha indignação
àquele que também acredito será detentor de um único mandato, se assim o povo
não fazer deste articulista um profeta desinformado.
O “Trio D” ou os 3D mudos fazem parte de uma Câmara Municipal, que a meu ver terá que ser renovada para quem sabe com igualdade e paridade lute pelas melhorias que satisfaçam e atendam os anseios da população. Quando vamos parar de eleger uma Câmara pensando em garantir maioria para o Poder Executivo, se o povo não será atendido pela máxima: “do povo, pelo povo e para o povo”.
Boa Leitura.
Olha achei muito interessante a matéria. Parabenizo desde já ao blogueiro que com suas palavras sinceras e diretas, se sentiu incomodado com o comportamentos de tais vereadores. Não moro em Araripina, mas acompanho o que se passa por aí, eu concordo quando é falado pelo autor da matéria que na câmara de vereadores existam aqueles que não sei porque tal razão se recolhem quando assunto é do poder executivo municipal. Tais comportamentos que há anos acontece em Araraipina. É preciso que se dê um basta. Por que o povo não suporta mais esse jogo político que afeta a toda sociedade. Sou um cidadão que vota e que cobro os meus direitos.
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