Nada do que acontece quando envolve assuntos ou ações em
que somos obrigados a tomar atitudes fortes, drásticas, deixa-me feliz.
Escrevo para demonstrar a minha insatisfação com os
desmando que a política tem produzido para nós, os brasileiros.
O poder das minhas palavras e da coragem de mostrar o que
muitos querem esconder tem surtido um efeito colateral, e não me satisfaz, a
minha imagem em veículos policiais e nem os fatos reproduzidos na mídia. Isso
não é ficar famoso, isso é descer um degrau da integridade, peculiaridade que
tento resguardar e blindar para não causar estardalhaço e que tem sido o arrimo
dos meus artigos.
Os meus textos híbridos não devem servir para me rotular
como tendencioso ou pretensioso, isto eu venho tentando tratar com o maior zelo,
mas alguns deturpam e sem perceber eu me vejo na parcialidade moral da
criticidade medonha.
Muitos até acham legal, tecem elogios, e isso é
gratificante, mas não basta. Agora tudo depende ou irá depender das parcerias,
passando por uma triagem dos conceitos, dos colaboradores (que são poucos ou
nenhum) para que nós sigamos com a mesma linha de pensamento e de produção.
Não iremos nos render aos caprichos dos políticos de
turno, seja A ou B, mas teremos um rumo menos espinhoso ou que seja de uma
forma de outra respaldada para que tenhamos munição para responder amparado
pelas possibilidades de suporte. O tempo preverá.
O que vejo e presencio em Araripina não são atos e ações
que beneficiam a todos, mas o verdadeiro paradoxo da democracia em que predomina
a vontade da maioria e passa por cima dos direitos da minoria. O que podemos
chamar de “tirania da maioria”.
O que temos além de uma imprensa submissa, outra por obra
da própria situação, uma imprensa oposicionista, mas que também é obediente. Nada
é livre. Nada pode ser livre e cumprir um ritual que toda a liberdade de
expressão preconiza. É por esse ângulo que vejo as coisas. E não é por esse
caminho que pretendo seguir mesmo que a obrigação por milhares de motivos
claros, que me obriga a parar e desistir não por covardia, mas por entender que
não posso ser um mártir numa terra de cego em quem tem um olho é rei.
Para isso e para ter essa liberdade para escrever é
mister o desvincula mento dos profissionais jornalistas com os poderes.
Ninguém vive só de coragem. Precisamos de algo para
nutrir essa coragem como a personificação do bem. Tenho filhos, esposas, mãe, “irmão”,
e nem sempre eles são obrigados a partilhar ou absorver o chumbo grosso que a
minha verdade tem sido alvo. O blog não garante hoje os subsídios intrínsecos
para me proteger de todos os ataques de fúrias de quem não quer ser incomodado.
Depois das eleições, irei analisar de forma bem minuciosa
uma maneira de continuar na imparcialidade, no campo neutro dos interesses
partidários ou ficar recolhido assistindo de camarote, sem opinar, sem criar
obstáculos aos novos confrontos que chegarão com intensidade e incendiarão as
campanhas para as eleições municipais de 2016.
Não deixarei de articular, de improvisar, de esclarecer,
de dissertar, mas prometo que alguns temas mais espinhosos que possam criar desconforto para mim e que podem servir de cerceamento da liberdade de expressão disfarçadas das conhecidas ações judiciais, deixarei em “rascunho”
para não ser obrigado a cumprir determinação de prefeito, de secretário de
saúde, de coordenadores, e para não dizer abertamente (já dizendo) que não
acredito na justiça de Pernambuco.
Por isso se nesse momento, caro leitor, se entendeu a
minha mensagem e se quiser até mesmo entrar em contato comigo pelo e-mail: everaldopaixao26@hotmail.com, para mais detalhes e sobre o que
podemos fazer para continuarmos do outro lado servindo a população de
Araripina e do Araripe, estou à disposição, porque a minha intenção é continuar fazendo o
que faço sem medo de cara feia de político arbitrário.
Boa Leitura.
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