segunda-feira, setembro 29, 2014

ARTIGO: VAMOS CONTINUAR NA LUTA, MAS COM CAUTELA.


Nada do que acontece quando envolve assuntos ou ações em que somos obrigados a tomar atitudes fortes, drásticas, deixa-me feliz.
Escrevo para demonstrar a minha insatisfação com os desmando que a política tem produzido para nós, os brasileiros.
O poder das minhas palavras e da coragem de mostrar o que muitos querem esconder tem surtido um efeito colateral, e não me satisfaz, a minha imagem em veículos policiais e nem os fatos reproduzidos na mídia. Isso não é ficar famoso, isso é descer um degrau da integridade, peculiaridade que tento resguardar e blindar para não causar estardalhaço e que tem sido o arrimo dos meus artigos.
Os meus textos híbridos não devem servir para me rotular como tendencioso ou pretensioso, isto eu venho tentando tratar com o maior zelo, mas alguns deturpam e sem perceber eu me vejo na parcialidade moral da criticidade medonha.
Muitos até acham legal, tecem elogios, e isso é gratificante, mas não basta. Agora tudo depende ou irá depender das parcerias, passando por uma triagem dos conceitos, dos colaboradores (que são poucos ou nenhum) para que nós sigamos com a mesma linha de pensamento e de produção.

Não iremos nos render aos caprichos dos políticos de turno, seja A ou B, mas teremos um rumo menos espinhoso ou que seja de uma forma de outra respaldada para que tenhamos munição para responder amparado pelas possibilidades de suporte. O tempo preverá.
O que vejo e presencio em Araripina não são atos e ações que beneficiam a todos, mas o verdadeiro paradoxo da democracia em que predomina a vontade da maioria e passa por cima dos direitos da minoria. O que podemos chamar de “tirania da maioria”.
O que temos além de uma imprensa submissa, outra por obra da própria situação, uma imprensa oposicionista, mas que também é obediente. Nada é livre. Nada pode ser livre e cumprir um ritual que toda a liberdade de expressão preconiza. É por esse ângulo que vejo as coisas. E não é por esse caminho que pretendo seguir mesmo que a obrigação por milhares de motivos claros, que me obriga a parar e desistir não por covardia, mas por entender que não posso ser um mártir numa terra de cego em quem tem um olho é rei.
Para isso e para ter essa liberdade para escrever é mister o desvincula mento dos profissionais jornalistas com os poderes.
Ninguém vive só de coragem. Precisamos de algo para nutrir essa coragem como a personificação do bem. Tenho filhos, esposas, mãe, “irmão”, e nem sempre eles são obrigados a partilhar ou absorver o chumbo grosso que a minha verdade tem sido alvo. O blog não garante hoje os subsídios intrínsecos para me proteger de todos os ataques de fúrias de quem não quer ser incomodado.
Depois das eleições, irei analisar de forma bem minuciosa uma maneira de continuar na imparcialidade, no campo neutro dos interesses partidários ou ficar recolhido assistindo de camarote, sem opinar, sem criar obstáculos aos novos confrontos que chegarão com intensidade e incendiarão as campanhas para as eleições municipais de 2016.
Não deixarei de articular, de improvisar, de esclarecer, de dissertar, mas prometo que alguns temas mais espinhosos que possam criar desconforto para mim e que podem servir de cerceamento da liberdade de expressão disfarçadas das conhecidas ações judiciais, deixarei em  “rascunho” para não ser obrigado a cumprir determinação de prefeito, de secretário de saúde, de coordenadores, e para não dizer abertamente (já dizendo) que não acredito na justiça de Pernambuco.
Por isso se nesse momento, caro leitor, se entendeu a minha mensagem e se quiser até mesmo entrar em contato comigo pelo e-mail: everaldopaixao26@hotmail.com, para mais detalhes e sobre o que podemos fazer para continuarmos do outro lado servindo a população de Araripina e do Araripe, estou à disposição, porque a minha intenção é continuar fazendo o que faço sem medo de cara feia de político arbitrário.


Boa Leitura.


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Blog do Paixão

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