Essa foi à estratégia de última hora, usada na eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipubi, para o biênio
2015/2016, que reelegeu o vereador Bertinho como Presidente, reconduzindo ao cargo, que derrotou o
candidato do prefeito Afoncio Cavalcante.
A oposição contava apenas
com quatro votos e provavelmente não elegeria o seu pretenso candidato –
Damázio Pulquério, o líder da oposição. Na sessão que antecedeu o pleito, o
presidente Bertinho não compareceu e a situação já dava como certa a vitória de
Afoncio. Só que aí já rondava o espectro da provável trama e a cartada se deu
no dia da eleição. Com a desistência de Pulquério, Bertinho entrou no páreo e
somou os quatros votos oposicionistas, o seu e o de Venildo, o que resultou com
a derrota do candidato da situação.
Quatro não ganham de sete,
mas seis ganham de cinco.
Prevaleceu a estratégia da
força numérica e do plano arquitetado com antecedência e meticulosidade.
Ninguém esperava essa surpresa que acabou irritando o ex-prefeito – Chico Siqueira,
que em discurso se mostrou indignado com a tramoia (bem sucedida), e pediu a
expulsão de Bertinho (Presidente reeleito) e Venildo (1º secretário também
reeleito).
Agora é apostar em novos
rumos que ditarão as regras da Câmara Municipal de Ipubi. Se o prefeito João
Marcos Siqueira espernear e decidir-se por respaldar a ameaça do seu tio, o
ex-prefeito Chico Siqueira, de expulsar os seus dois correligionários do
partido, ele terá dificuldades até terminar o mandato com minoria na Câmara de
Vereadores. Será sempre voto vencido.
Cabe agora uma aproximação
com o presidente reeleito, que também busca outras oportunidades para garantir
a sua permanência na casa legislativa, inclusive com apoio da bancada
oposicionista.
Todo esse clima de momento
que desencadeou em mudanças repentinas na Câmara Municipal de Ipubi, tem um
olhar voltado para 2016.
Vamos aguardar.
Por Everaldo Paixão
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