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Entre tantos registros que tenho
para dissertar, antes de falar de uma sessão atípica (ontem dia 15/01/2015) que
se transformou em burburinho e muita discussão logo após o seu término, quero
falar da forma descontraída como a imprensa (me incluindo, claro) tratou as
questões em pauta e os temas políticos em voga, com os vereadores da base
governista e da oposição. Um verdadeiro exercício de cidadania. Impossível o
gestor municipal e a equipe (sem generalizar) que lhe ladeia, ver normalidade
nessas atitudes, mesmo sempre se postando de autêntico democrata.
O dia era de festa para empossar a
Nova Mesa Diretora do Legislativo Municipal para o biênio 2015/2016. O
anfitrião do evento (se assim posso definir), o Presidente da Câmara Luciano
Capitão, que foi reconduzido ao cargo, ofereceu um coquetel que aproximou a
imprensa presente a um diálogo descontraído e espontâneo como eu jamais havia
presenciado, isso evidente por ser um novato nessa área. Mas para mim foi
novidade e muito proveitosa.
A impressão que eu tinha de alguns
vereadores da base governista a exemplo de Francisco Edvaldo, João Dias e
Bringel Filho, era que apesar de criticar muito o governo municipal (e sempre
vou fazê-lo de maneira responsável, mesmo muitos me tachando de parcial,
irresponsável, sem caráter e mentiroso), não podia nunca haver uma relação
harmoniosa entre nós.
Uma aproximação e uma boa conversa
sempre aparam as arestas sem precisar tomar atitudes radicais, isso se percebe
em parte da composição da Câmara de Vereadores de Araripina, principalmente
quando dois distritos são representados por políticos eleitos de bases
distintas. Nesse caso o que prova é que eles são adversários políticos e não
pessoais, e que devem lutar por melhorias das comunidades das quais eles são os
seus portas-vozes.
A imprensa enxerga além do que os
lacaios visualizam. E se um governo tende a ouvir apenas essa parte ínfima da
população, que sobrevive dos benefícios pagos com o dinheiro do povo, mas para
não ouvir o clamor do povo, aí o resultado meus caros, é o quadro atual de
nossa querida Araripina.
Vou continuar escrevendo minhas
crônicas como sempre fiz. Elas são a inspiração e o meu desejo de vislumbrar
uma Araripina e uma Região do Araripe mais desenvolvida e melhor de viver. Nós,
sertanejos, formadores de opinião, não podemos permitir um retrocesso e um
descaso com aquilo que é nosso e nos curvar as arbitrariedades de quem não sabe
conviver com a liberdade de expressão e usa as teorias enfadonhas para
justificar atitudes arbitrárias.
Araripina é uma cidade
politicamente econômica e forte e não deve competir apenas com o entroncamento de
outras cidades, que tem conquistados feitos porque a nós não existe competência
política, mas uma rivalidade que tem transformado a nossa querida terra nesse “falta
tudo” atual.
Everaldo Paixão
Blog do Paixão