Montagem: Everaldo Paixão
Quarta-feira 08, a manifestação dos servidores públicos serviu como reunião, porque a maioria ficou nos seus locais de trabalho, muitos por medo de sofrer retaliações, outros porque estão todos satisfeitos com os salários defasados pagos pelo governo municipal, e boa parte dos professores porque acredita mesmo na benevolência do gestor municipal de ter cumprido com o que manda a lei, dando o aumento repassado pelo Governo Federal de 13,01%, e aí, para tentar criar uma imagem que já está deteriorada faz tempo, resolveu complementar com mais 1,99%, para então divulgar aos quatro ventos, que só ele foi capaz de conceder 15% de aumento para a categoria.
É praxe também na atual gestão, transformar os órgãos vinculados às secretarias municipais, em verdadeiras senzalas, e isso tem sido já uma prática adotada desde quando Eduardo Campos era governador, e o seu pupilo Paulo Câmara já dar claras demonstrações de que vai seguir a mesma cartilha, que tem a performance política do velho socialismo incorporado por Campos e patrocinado por seus seguidores fiéis (veja imagem abaixo).
Apareceu por lá andando em passos largos, um dos vereadores da bancada da situação (foto) que abordado por professores perguntou ao nobre edil, se o educador só vale R$ 1,99, ele de pronto respondeu que sua esposa era professora e não valia apenas isso. – Pois é o que o senhor prefeito acha que valemos – indagou outra.
Desconversando o representante do povo (dele), demorou pouco tempo, aliás, passou como um flash, e mesmo assim, ladeado por servidores municipais, liso como sabão, deu um jeitinho e saiu apressado.
O movimento mesmo assim, representativo, democrático, pacífico (até demais), chega a ser muito vezes, descaracterizado pelo Poder Executivo, que não acontece com mais intensidade e com um número maior de participantes, porque antes do acontecimento, o gestor trata de fazer o que ele sabe bem, alertar em tom de ameaças, para depois ir aos meios de comunicação chamar o movimento de justos e posar de democrata.
Culpa dele? Só dele? Claro que não. Os medrosos, os covardes, os beneficiários, fazem parte de um ciclo de um pensamento de que os que mandam, podem tudo, e que nós só temos que obedecer. A regra dos ditadores funciona quando nos escondemos, quando não tentamos unir forças para derrotá-los.
Mas uma coisa é certa. Mesmo tímido, o movimento demonstrou que os justos continuarão desafiando os poderosos, até que uma multidão entenda que se faz necessário unir contra os desmandos que no nosso município, virou motivo de piadas. Fazem-se manifestações em Brasília e no País todo contra o Governo Federal e o petismo, porque não podemos fazer aqui, onde os mesmos esquemas, as mesmas trapaças sistêmicas podem estar sendo maquiadas pela máquina socialista.
Um viva para aqueles, que têm coragem de lutar pelos seus direitos. Mesmo que conquistados, eles precisam ser garantidos.
PENSEM NISSO!
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