Durante os quase 19
anos com as gestões de Bringel (8 anos), Valdeir Batista (4 anos), Lula
Sampaio, o Interventor Estadual Adalberto Pereira e Alexandre Arraes (que
completam 6 anos e 5 meses agora no final de maio deste), não podemos jactar-se
tanto, do que com certeza poderíamos avançar mais e ter construído um resultado
que não podia ser essa Araripina que só os falsos alquimistas conseguem
enxergar.
Ah! Quando alguém
fala a verdade retratando a nossa deficiência na assistência a saúde, na oferta
de um comércio mais pujante, escolas mais atrativas, ruas asfaltadas e melhor
de se trafegar, mais transparência com os gastos públicos, ai aparecem os matemáticos, os filósofos, os
donos da terra, com os seus números promissores
em defesa da velha teoria chapa branca articulatória e por amor a
terrinha.
É como se tudo que
conseguimos, Faculdade de Formação de Professores (FAFOPA), Perimetral, Escola
Técnica, Escolas Integrais, Centro Tecnológico, Sesc, SESI, Pavimentação das Estradas
que liga o Município aos Distritos de Nascente e Bom Jardim do Araripe, entre
outros (que gostam sempre de relacionar) , não justificassem o nosso voto. É
como se apenas os políticos, com seus sobrenomes importantes, mantenedores do
poder e da nossa submissão, fossem os únicos a querer transformar o nosso
município no que ele ainda está distante de alcançar. Não existe político
influente sem eleitor e sem voto.
Basta eles assumirem
o poder, chegar onde desejam, para esquecer que fora das paredes onde se devem
tomar decisões importantes, existe uma população clamando por mais saúde, mais
educação, mais desenvolvimento, além do que se brada como favor, estampando em
livros uma história que ainda tem muito pra se contar.
Araripina é muito maior
do que todos os falsos alquimistas juntos, sem menosprezar a grande
contribuição que os desbravadores, os grandes políticos deram para de uma vila
nos transformamos em município, mas reconhecendo também, que o nosso povo, o
seu patrimônio principal, tem sido tratado por década como mero depositador de votos para uma minoria que sempre detém o
poder, se manter sempre no controle. Se fizéssemos aqui uma relação da
alternância do poder em Araripina, esbarraríamos quase sempre na mesma arvore
genealógica.
Só fazendo um
comparativo de quando a saúde dava os primeiros passos para ser municipalizada,
prerrogativa da lei 8.080/1990 e 8.142/1990, os recursos que entravam nos cofres da
prefeitura para a referida secretaria, era risível em comparação com os valores
atuais. Tinha menos roubalheira e parecia que se obravam milagres.
Posso aqui usar uma
frase que alguém disse-me ouvir de uma irmã de um político influente da cidade
(isto antes de acontecer a tão fatídica Operação Paradise), pasmem no que ela
afirmou: - QUE A GENTE ENTRA LÁ MESMO É PRA ROUBAR. Só posso dizer o milagre, o
nome do santo de maneira alguma, afinal, não servi de testemunha ocular.
Isso só prova que perdemos
a vergonha, não temos mais caráter, integridade, e que nos bastidores quando “as
associações” eleitas pelo voto referendado nas urnas, tomam o poder e se
apropriam indevidamente dos recursos públicos, para eles, os que tentam viver
da honestidade entre as conversas que acontecem nos bastidores, não passam de
uns “mortos de fome”, idiota e pés-rapados.
Esses sim (as
raposas velhas da nossa política), tão conhecidos da sociedade, ovacionados,
celebrados, boa gente, são os falsos alquimistas, que usam suas exposições orais metódicas como aspirantes
da transparência, figuras probas e incorruptíveis, cidadãos e o próprio
sinônimo da integridade, sem máculas e aptos a assumirem como a própria voz do
povo.
Estão aí, estampados
em noticiários vergonhosos (talvez eles transpareçam se incomodar), os nossos
próprios achacadores, que nos palanques vestidos de ouro, guardava por debaixo
da pele folheada, o chumbo que ofereceria ao povo quando chegasse ao poder.
A própria fala do presidente da Câmara de Araripina
(publicada em um dos blogs da cidade), que diz: Que mesmo que a
oposição não admita, o governo do
prefeito Alexandre Arraes e do PSB em Araripina, tem promovido considerados
impactos de desenvolvimento em todo o município – é essa afirmação da santíssima
trindade de que nos vendem chumbo, mas nos cobram como ouro. É o enigma por
trás do que chamamos Ouro dos Tolos. E muitos acreditam que estamos vivendo
essa fartura de progresso, de desenvolvimento, quando na realidade voltamos a
viver um pesadelo que é o resultado da velha e conhecida ostentação de poucos,
com o que pertence aos muitos.
Por que tanto buraco, se a promessa era de um Novo Tempo?
Por que tanta desordem, se a regra era transparência e ordem?
Por que tanta perseguição, se o discurso é de Republicano Democrata?
Por isso meus leitores, que ao entender o título do nosso enredo, vocês
perceberão que o ouro é falso, o profeta é falso, e que nós pagamos caro por
tudo que está falsificado.
Esperança...Temos?
Os palanques no ano que vem, serão montados, aliás, como nunca foram
desmontados. Apostaremos novamente em alguém, com a mesma carência da falta de em
quem acreditar para quem sabe ser o “Salvador da Pátria”, mas nunca olharemos e
nem discutiremos se realmente o que vai oferecer ao povo, é OURO.
Até a próxima
Blog do Paixão