O Vereador Doval da Saúde (PCdoB), se desprendeu um pouco da barra da
saia da gestão municipal, e dirigindo sua fala na Tribuna da Câmara de
Vereadores quarta-feira (02/09), aos vaqueiros presentes na plenária (só informando
o nosso leitor, que o próprio faz parte
da categoria), argumentou que como fora prometido o evento, que já teria sido
divulgado oficialmente para os dias 11, 12 e 13 de setembro, e que seriam
distribuídos prêmios para os vaqueiros profissionais e amadores (veja o print);
e como o gestor e sua turma do “esconde-esconde o que já sabemos”, disse não
haver condições de realizar o evento, o edil deixou claro que faltou
planejamento, e que a vaqueirama não podia ser penalizada.
Que o gestor replanejasse o evento, e ele em nome dos vaqueiros avaliava
a ansiedade dos mesmos, pela falta de
compromisso no cumprimento do que divulga (grifo do editor)
Dirigindo se a liderança da situação, reforçou seu discurso dizendo que
o “prefeito não fez um planejamento para a realização da vaquejada.
Como podemos perceber, o próprio Doval, demonstra articulação com os
anseios do povo (do qual os vaqueiros são parte importante), e indiretamente
alfineta o Governo Municipal.
FOTO: RAFAELDINIZ - MONTAGEM DE EVERALDO PAIXÃO.
(HUMBERTO FILHO E O ANÚNCIO DA GRANDE VAQUEJADA 2015)
A DEFESA DE HUMBERTO
O sempre interlocutor que engrossa as fileiras dos porta-vozes do
prefeito, o vereador Humberto Filho (PSB), com seu discurso repetitivo e
enfadonho “A CULPA É DA DILMA”, defendeu de forma categórica a não realização
do evento, afirmando que a situação é grave (não é pra festa), e usou a velha
tática do empurra-empurra, arguindo de acordo com o que fora decidido pelo
Governo do Estado, que pretende tomar medidas duras para restringir shows,
festas e apoios aos municípios nesse sentido.
Então eu precisaria de uma resposta exata e honesta do nobre
representante e intermediário do Poder Executivo (do povo, nem pensar): E a
licitação que fora feita em 2014, estava incluída ou não a vaquejada deste ano?
Responda-nos.
O dinheiro foi repassado ou não?
A Licitação faz-se apenas dentro das perspectivas da liberação dos
repasses estaduais?
Meu caro, Humberto, quero deixar registrado aqui em letras caixa alta,
para mais tarde vossa excelência refletir e sentir vergonha (se lhe é peculiar
esse sentimento, desculpe-me a indelicadeza) – “O SENHOR ESTAR COMPARTILHANDO E COMUNGANDO COM UMA “GESTÃO MUNICIPAL
PÍFIA”, TALVEZ A PIOR DE TODAS, QUE COM VOSSA COLABORAÇÃO, ESTÁ DESTRUINDO A
NOSSA QUERIDA TERRA AMADA”.
Não discordo do senhor quando fala da crise (é verdade, vivemos uma
crise), não discordo do senhor que os repasses diminuíram (também é verdade), não
discordo do senhor quando culpa Dilma, mas seja complacente com o povo de
Araripina, e diga, tenha a coragem de reconhecer,
que esse rapaz eleito pelo voto popular, por uma maioria esmagadora, nunca foi
prefeito (mesmo nos tempos de bonança), nunca assumiu de verdade o compromisso
que fizera em palanque. Até porque todos nós sabemos quem dar as ordens e quem só
obedece.
FOTO PLENÁRIO: FABIANO ALENCAR
SE NÃO FOR, VAI PARA
A LISTA NEGRA
Parece uma chacota, mas não é. Todas as quartas-feiras uma turma se acomoda
em uma das partes laterais do Plenário Vereador Antônio Braz Sobrinho, e a
qualquer movimento dos vereadores da situação na Tribuna, em defesa do Gestor
Municipal, as “palmas comem de esmola” (usando o velho ditado popular
sertanejo).
O interessante é que sempre imaginava que o “fogaréu” patrocinado pela
farra municipal, que estremecem as paredes da câmara, fossem usados apenas para
abafar as falas dos vereadores de oposição, mas não, na hora do discurso já
também conhecido como “reza” do Líder da Situação, sua fala fora abafada também
pela queima de fogos de artifícios. Será se esqueceram de avisar ao camarada
quem estava na tribuna?
O interessante é que o “Trio do Clube da Situação” da nossa Casa Legislativa que defendem com tom
fervoroso o poder municipal, não falam da crise quando é para avisar ao senhor
prefeito, que esses gastos absurdos patrocinados com o dinheiro do povo,
precisa de um freio.
Telhado de vidro só dos outros, meus caros.
Até a próxima.
Blog do Paixão