- Eu pergunto ao capitão, com toda consideração e respeito que tenho pelo o senhor, essa mesma ordem que pode ser aplicada para prender nós, pode ser aplicada também pra ele (o prefeito)?
- Pela aquele cumprimento (o acordo que fora feito), diante de mim, do senhor, e não veio nem aqui onde nós estamos? Eu quero saber: essa mesma regra pra nós que estamos aqui nessa situação, é (será) aplicada também ao senhor prefeito por ter nos abandonados? Porque o capitão estava presente, afirma a moradora.
O Comandante da 2° CIA da Polícia Militar de Araripina Capitão Guerra, disse que responde pela sua pessoa. - O trabalho da polícia militar aqui em Araripina, é garantir o direito dos protesto dos cidadãos de forma ordeira. A única ressalva que eu faço, é que hoje as 7h14, tivemos aqui e foi acordado com a comissão que não iria haver depredação do patrimônio público. Infelizmente o acordo foi quebrado.
- Eu vou documentar, vou informar o Ministério Público o ocorrido. Para que ele tomando ciência da depredação do patrimônio público, ele Ministério Público possa tomar as providências.
- Vou noticiar a Polícia Civil do Estado de Pernambuco pela depredação do patrimônio público, para que ela, Instaure um Inquérito Policial, para descobrir e para penalizar as pessoas.
- Agora na pergunta da senhora: se José cumpriu um acordo, veio ou deixou de vir; eu tenho uma coisa simples: ou a senhora, ou a comissão, ou a imprensa, ou quem quer que seja da cidade, se reporte a esta pessoa e pergunte a ele (com uma câmara, com um microfone) que eu respondo por mim.
- Alguém sofreu alguma coisa por causa desses protestos?
- Sempre respeitei.
O NOSSO PONTO DE VISTA
Quero deixar claro aqui que sou contra qualquer atitude que provoque a desordem e a depredação do patrimônio público, o que em minha opinião só por esse motivo o senhor gestor do município já devia estar preso há muito tempo. Depredar o patrimônio público, evidente pela minha ótica subjetiva, não é só pegar picaretas, marretas, alavancas, e arrancar parte de um pavimento asfáltico, mas tornar as ruas intransitáveis como estão as nossas (que podem ocasionar acidentes), escuras e desprezadas, e nesse ponto quero fazer um complemento na fala do capitão:
Ele orientou a população (indiretamente) a se reportar ao prefeito, munido de câmera e até documentar quem sabe através de um TAC – Termo de Ajustes de Conduta, para ver se ele tem o compromisso de assumir as suas responsabilidades. Muito bem: isso não aconteceu? Não foi reunido (não estava lá, portanto estou falando hipoteticamente), Prefeito, a comissão do bairro e o próprio capitão, o Ministério Publico, e por quê não foi pensado nessa possibilidade naquele encontro?
Agora todas as ações possíveis e providenciais, serão tomadas contra aqueles que agora serão os acusados e não mais as vítimas de um gestor que logo assim que saí do bairro Zé Martins, o flagrei com minha câmera, rindo á toda de felicidade ladeado de um monte de bajuladores, enquanto a população sofre por sua incompetência administrativa. Talvez estivesse aguardando para devorar o bolo que fora confeccionado e decorado com a sua imagem e da sua primeira dama, e além do mais, usando a cor utilizada na sua campanha.
Eu queria ver mesmo o MP tomar as providências não só pela depredação ao
patrimônio público ocorrido hoje (11), dia do aniversário de Araripina, contra
as pessoas que para o capitão são os líderes do movimento, mas gostaria que fizessem
andar todas as denúncias que são feitas contra a gestão municipal, aí sim, seria
um tratamento isonômico e que esperamos se caso, convocar os moradores que
serão apontados como os responsáveis pelo crime de depredação, convoquem também
o senhor prefeito e acusem ele de destruir não só uma nesga de um pavimento,
mais uma cidade inteira.
Eu não chamaria o protesto de vandalismo (mais vandalismo com a nossa cidade tem feito o senhor prefeito), é que nós estamos acostumados demais com a passividade e onde acontecesse, seria visto desta forma.
E tenho dito.
VEJA O VÍDEO:
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