Segunda década do século
Essa terra de ninguém
Onde até os
desordeiros
Tentavam às pessoas
de bem
Trazia
intranquilidade
Pra’quela comunidade
Que já virada refém
Um movimento surgia
Em prol da
emancipação
Com apoio de Joaquim
Modesto
O sonho da elevação
A base da autonomia
Gerava ali a euforia
A própria libertação
Numa luta incessante
Um ano já se passava
Um telegrama oficial
As boas novas
anunciava
Uma lei sancionada
Realidade
transformada
Uma cidade criada
Setembro de 28
Pra São Gonçalo
assumir
Houve então as
eleições
Que logo então veio
surgir
O Primeiro prefeito
eleito*
Que ganhara em um
pleito
Um desafio a cumprir
A cota de sacrifícios
Nem todos então dividiam
Os mais habilitados
Dos desafios fugiam
Com a falta de
recursos
Uma revolução já em
curso
Nos entraves que
persistiam
Mas foi daí que se
ergueu
O que hoje já é fato
Uma nova Araripina
Que saia do abstrato
Em quem já fez se
espelhar
Tentando se inovar
Buscando um novo
formato
Os versos
moderninhos
Me deixa livre pra
fazer
A poesia sem medida
O que me dar a saída
De tudo poder dizer
Falar de politicagem
Sem seguir uma metragem
E nada poder esconder
A poesia sem medida
O que me dar a saída
De tudo poder dizer
Falar de politicagem
Sem seguir uma metragem
E nada poder esconder
Queria aqui em
poesia
Fazer a coisa do meu jeito
Pois sei que sou cidadão
Honesto e bom sujeito
Só não aguento viver
Numa cidade sem ter
Um verdadeiro prefeito
Fazer a coisa do meu jeito
Pois sei que sou cidadão
Honesto e bom sujeito
Só não aguento viver
Numa cidade sem ter
Um verdadeiro prefeito
87 anos de vida
Vamos só então torcer
Tirar das mãos dos
corruptos
A terra que me viu
crescer
O título que foi
bordão
A Princesa do Sertão
Precisamos devolver
·
Joaquim José Modesto
Blog do Paixão