“Quatro grupos, quatro postulantes, e ainda muita indecisão em um cenário que pode mudar dependendo dos interesses”.
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ssa semana muitos boatos aconteceram com uma provável
dissolução de mais uma parte do grupo de apoio ao prefeito de Araripina. Com o
olhar largo e distante, melhor dizendo, focado no Palácio do Campo das Princesas,
fato que muitos acreditam que Alexandre não tem mais tanta credibilidade com o
Governador Paulo Câmara (falando hipoteticamente), alguns dos seus aliados,
segundo informações de membro da própria base de apoio ao gestor
municipal, dão conta de que contatos
estão sendo feitos para articular um nome que não seja indicado por Arraes a
sua sucessão nas eleições de 2016, pelo motivo óbvio de sua fragilidade
política.
“Dizes com quem tu andas, que te direi quem tu és”, é uma frase bíblica que ainda pode encaixar bem nesse cenário. O que podem dizer ao povo, esses que estão depois de participar da farra municipal tentando sair à francesa? Vão dizer que não comungava com as aberrações da gestão; que não eram ouvidos; que não tinham autonomia; que blablablabla...?
E nesse jogo de dissidência, quem sai ganhando?
O grupo que pode em surdina estar se formando, o segundo,
porque o vice-prefeito Valmir Filho com os seus aliados que acabaram também
rompendo com o prefeito, incluindo o presidente da Câmara – Luciano Capitão, os
vereadores Aderval Regis e Doval, já construíram o seu próprio grupo e se
intitulam hoje de oposição independente. De quem esses grupos atrairiam votos:
do grupo fragmentado de Alexandre? Do grupo dos indecisos? De todos os grupos?
Nesse caso, Raimundo Pimentel e Aluísio Coelho, que sempre
permaneceram na mesma linha, a não ser por um pequeno deslize de Coelho que
tentou de maneira infeliz, uma coalizão com o “grupinho” de Valdeir Batista, os
seus eleitores continuam fiéis as suas pretensões. Raimundo também tenta
convencer os eleitores que o apoio de Bringel, de quem foi adversário político
por mais de 12 anos, que a política é arte de somar. Palavra do seu
correligionário e um dos mais influentes políticos de Araripina, o vereador
Evilásio Mateus. Precisam só convencer alguns eleitores que ainda torcem o
pescoço para essa união e que pensam em outro termo para esses aconchegos.
Resumindo: Raimundo e Aluísio lucrariam mais com todas as deserções que
acontecem no grupo agora heterogêneo do prefeito?
Agora podemos num cenário imaginário tentar criar uma ideia
política de quem formaria a disputa majoritária entre quatro pretensos
postulantes, sem incluir Nunes Rafael na disputa, já que o mesmo declarou que
vai sair sim candidato em 2016:
1. Raimundo Pimentel e Bringel Filho
2. Valmir Lacerda e Maria Augusta
3. Aluísio Coelho e Zé Torres (podemos o
vice ser substituído)
4. Brenno Ramos e Leonardo Batista
Nessas suposições ainda pode surgir o nome de José Bolacha
quem sabe numa cabeça de chapa ou compondo uma vice.
Evidente que se você, caro leitor, consultar os cientistas
políticos da nossa terra, terá uma resposta mais sensata.
Boa leitura.
Espero, que independente de grupos, os postulantes ao poder sejam pessoas honestas, éticas e acima de tudo que reúnam as qualidades necessárias para administrar a nossa querida cidade que está realmente precisada de um "banho de loja", para que os cidadãos possam ter orgulho Dela. Talvez não fale só por mim, mas tenho certeza que essas palavras encontrarão eco em todas as camadas de nossa população que já não aguenta nais tantos desmandos e falta de administração daqueles em que votaram para o poder executivo e legislativo.
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