Dizem
que o Senador Delcídio do Amaral (PT-MS),
preso quinta-feira (25) pela Polícia Federal, é uma figura política controversa
e conhecida por seu trânsito em diversos partidos. “O maior tucano de todos os
petistas” é como é conhecido nos bastidores do Senado.
Engenheiro
Elétrico tem sua carreira ligada ao setor de energia. Foi engenheiro-chefe
da construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará; trabalhou como diretor da
Shell na Holanda; e comandou a Eletrosul, braço da Eletrobrás. No governo
de Itamar Franco (1992-1994), foi secretário-executivo do Ministério de Minas e
Energia, ministro da pasta e presidente do Conselho de Administração da Vale do
Rio Doce.
Em 1998, Delcídio assinou sua filiação ao PSDB, mas seu ingresso
no partido não chegou a ser homologado.
Quis apenas
fazer um resumo da identidade de Delcídio e compará-lo com muitos políticos
brasileiros, que inclusive estão aqui, pertinho de nós, se postando como
salvadores da pátria, como porta-vozes de mudanças, mas que disfarçadamente tem
feito às mesmas coisas dos que estão no poder, dos ordenadores de despesas, com
a diferença de que ainda não chegaram onde queriam para dizer o que o prefeito
disse a uma eleitora essa semana- “Você não é de nada, vocês vão ter que me
engolir” (isso estou falando porque a própria postou na sua página no facebook,
a sua indignação). O Zagalo do Sertão, sente bem o clima de impunidade que
reina no país e que também tem sido praxe em Pernambuco, por falta de uma
justiça menos cega e mais atuante.
Já imaginei
o cenário de vários ângulos. Principalmente em Araripina. Ele se repete a cada
quatro anos e parece que é tudo combinado para assaltar os cofres públicos e
depois dizerem: - “Vai que é tua, agora é tua vez”. E nós abobalhados
acreditamos que pior do que está não pode ficar.
Eu posso
votar em um candidato em 2016, mas não quero confundir o meu desejo na urna
apenas por uma mudança de político, ou por uma vingança ao atual prefeito e a
primeira dama, porque essa tática não funciona mais como um pretexto para
acreditar que o próximo vai ser melhor. Aliás, o discurso do Vereador Mateus no
Parlamento Municipal, não me saiu mais da cabeça (será tema do próximo artigo
de opinião), quando falou nitidamente que “política é a arte de somar”.
Preste atenção
e analise, quando for protestar para não fazê-lo de maneira errada. Reflita sobre
o seu protesto, a sua ira, faça do seu voto à consciência do que realmente
queremos para a nossa amada terra. Os aconchegos, as coalizões, as velhas
raposas da política que não conseguem se distanciar do poder, já ganham força
demonstrando que diferente apenas os políticos, as antigas roupagens vestirão
sempre os mesmos beneficiários, as mesmas famílias, as mesmas caras e isso já
tem sido concretizado nessa arte de somar.
Não me
entendam mal, só estou sendo verdadeiro e realista.
Com
indignação.
O editor.
Blog do Paixão