Foto: RafalDiniz
Semana cheia, mês
intenso. O ano já prenuncia o que está preparando para os próximos meses e a
mudança no calendário eleitoral agita ainda mais os ânimos e como sempre nós os
eleitores, as cobaias dos políticos, começamos a cair na lábia dos
profissionais, e entramos nas discussões fúteis.
Ele é forasteiro (aí
vem uma enxurrada de besterol nas redes sociais em defesa do forasteiro); ele é
prepotente, arrogantes e pavão (aí vem uma chuvarada de besterol nas redes
sociais em defesa do pavão); ele é ansioso e fraco (aí vem um monte de
comentários do “tipo” estamos com você...fica com Deus que ele é maior...).
Será que vocês não
entendem, companheiros, meus caros eleitores, cidadãos desta terra prometida,
que provamos mais uma vez que não teremos mudança para que a nossa querida
Araripina cresça e desenvolva como merece, porque continuamos nos iludindo com
o óbvio.
Por enquanto não vejo
nenhum projeto pronto nem apontado para se resolver os problemas estruturais do
Município. Não vejo uma discussão aberta e propositiva para debater os
problemas de drenagem que podem deixar ruas e bairros alagados. Não vejo
nenhuma proposta relacionada ao esgotamento sanitário, a UPA e o tão propagado
Hospital Municipal, tem sido para a saúde uma frígida discussão que resumindo
em um ganhador (esse sim, será o grande premiado), voltaremos para a mesma
situação de décadas, que somente volta a ser debatida nos mesmos quadriênios.
Acordem! Seja de
Raimundo, Socorro, Aluízio, Valmir, Tião, Nunes..coloquem uma pedra no caminho
de cada um deles, porque o que precisamos não são problemas, precisamos de
soluções. O que precisamos não são barreiros cavados em tempo de eleição,
carros equipados para atender as pessoas em suas casas, consultas para resolver
como paliativos, o que precisamos são ações duradouras e constantes todo ano,
são as nossas unidades de saúde atendendo como o que preconiza o SUS, as
escolas preparadas como devem para iniciar o ano letivo, os salários dos
servidores em dia, as ruas pavimentadas para circular sem medo de cair em um
buraco, o agricultor tendo os seus subsídios garantidos, enfim, não vejo muito
esses senhores com essa preocupação.
Enquanto isso as
fofocas rolam soltam, e os debates mexeriqueiros tem sido mesmo o foco de quem
é levado para essas futilidades, induzidos pelos mestres das artimanhas.
Bem, são apenas
conselhos de alguém que se cansou de assistir por mais de 20 anos, um município
que nunca acelera e que vive sempre pisado no freio do atraso.
Mas se vocês, os
propagadores da mudança, querem cair no jogo dos políticos, bom apetite, pois o
prato que eles servem hoje para matar a fome de todos nós, não será o mesmo
prato que será servido, quando algum deles chegar ao poder.
Mas se querem
acreditar....