sábado, abril 09, 2016

OPINIÃO: DECLARAÇÕES DO PROCURADOR BARROS PODE TER INFLUENCIADO NA NOMEAÇÃO DA PGM?

O Procurador do Município disse que a procuradoria não ver com bons olhos o concurso, principalmente em véspera de um pleito eleitoral.


A
 procuradoria do Município composta por três advogados: Júnior Barros, Priscila Bandeira e Renan Rocha, esteve reunida com a comissão de redação e justiça da Câmara Municipal dia 30, para tratar do assunto polêmico da aprovação do projeto nº 008/2016 do Executivo, que cria cargos e regulamenta normas gerais do concurso para o ingresso no serviço público municipal. 

O concurso foi uma recomendação do MPPE ao prefeito do Município, assim como o próprio órgão também recomendou que coletasse de forma regular os resíduos sólidos espalhados pelas ruas; que retirasse as cores laranjas dos órgãos públicos e isso nunca aconteceu, e só agora querem se utilizar de uma delas, para pressionar o parlamento municipal a aprovar um projeto que deve sim, ser bastante analisado, discutido e avaliado tanto pelos vereadores, quanto pela sociedade.


Para o vereador Tico de Roberto (PRB) a sua decisão favorável ao projeto tem o sentido de defender o povo, e referiu-se ao contratado que para ele o servidor nessa condição vive de favor, deixando evidente aberta uma brecha para várias interpretações maliciosas.

Para o procurador Júnior Barros a procuradoria só teve acesso ao projeto depois dele pronto, e que não foi discutido tecnicamente com os membros da repartição pública os pontos principais e as criações das vagas para o concurso. E que para a realização de outro certame público é necessário preencher as vagas do anterior e que o próprio órgão precisaria também estar a par de todo processo licitatório, para assim analisar toda lisura processual.

Para o controlador Rafael Noronha, que também se alongou bastante quando foi para mostrar dados (de gestões passadas) do ARARIPREV, falou ancorado na sustentação de que foi feito levantamento criterioso e um planejamento cauteloso e estudado em todas as secretarias municipais, que para ele com a substituição dos “vínculos precários” (os contratados) pelos concursados, o fundo de previdência terá um equilíbrio financeiro. Resumindo: o interesse do controlador é vetar a possibilidade do próximo prefeito de contratar (coisa que nunca questionou na gestão atual com a demanda abusiva de temporários nas secretarias), tenta agora passar a imagem de “ponto de equilíbrio” para o sucessor do atual prefeito. Faz-me rir.

Não entendi a momentânea manifestação do líder da bancada de situação quando sussurrando disse que queria ser prefeito por pelos menos 30 minutos. Ou entendi errado?

Relatados os pontos cruciais para não entediar o nosso amado leitor, apesar de em nosso artigo anterior tratar do mesmo tema, os nossos fundamentos trazem as seguintes questões de forma cronológica:

1.     No dia 30 de março o procurador argumentou na comissão de redação e justiça da câmara, com a presença dos vereadores Luciano Capitão (PMDB), Evilásio Mateus (PSL), Tico de Roberto (PRB), Francisco Edvaldo (Pros), Humberto Filho (PPS), Camila Modesto (PTdoB), Luís Henrique (PSL), Doval (PCdoB), ser totalmente contra a realização de um novo concurso até que seja exaurido o anterior;

2.     No dia 31 de março novamente na sessão tumultuada da câmara, onde estavam de um lado os que são a favor do concurso e de outro os que são contra, o advogado Barros usou a tribuna em nome da procuradoria e inclusive se desentendeu com o líder da bancada de situação Francisco Edvaldo, que se manifestou dizendo que o procurador não parecia ser imparcial, para prestar em argumentação jurídica e contraditória o seu posicionamento contrário a aprovação do projeto;

3.     No dia 06 de abril toma posse a Procuradora Geral do Município, com claro artifício de que o procurador e suas funções elementares na procuradoria, podem se limitar aos serviços básicos e que tanto ele como os seu colegas de atividades, podem (usando um termo popular) ficar na geladeira, ou melhor dizendo, hibernando.

O que pode configurar a atitude do prefeito em nomear uma Procuradora depois de tanto tempo?

Foram as declarações de Barros que levaram o prefeito a retirar da sua “cartilha ditatorial” analisada sempre com os requintes de maldade por ele e por sua assessoria, a decisão de punir e deixar o procurador praticamente ocioso?

Pois é meu caro Barros, agora vai entender melhor o que este blogueiro aqui passou, quando nunca baixou a guarda, nunca se rendeu a emprego, a ameaças e a saga satanizada desse senhor déspota, que infelizmente buscou (falo de mim) também se agarrar em parede lisa para se defender.

Estamos vivos. Mais forte do que nunca e sempre preparado para as armadilhas da vida.

Pelo menos o senhor, procurador, conhece os atalhos para juridicamente se precaver da insanidade que foi estabelecida em nossa cidade.

Grande abraço em todos, e estamos abertos para qualquer eventual explicação das pessoas que tiveram os nomes citados. 

Foto do Procurador (Rafael Diniz)

Postar um comentário

Blog do Paixão

Whatsapp Button works on Mobile Device only

Start typing and press Enter to search