O Procurador do Município disse que a procuradoria não ver com bons olhos o concurso, principalmente em véspera de um pleito eleitoral.
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procuradoria do Município composta por três
advogados: Júnior Barros, Priscila Bandeira e Renan Rocha, esteve reunida com a
comissão de redação e justiça da Câmara Municipal dia 30, para tratar do
assunto polêmico da aprovação do projeto nº 008/2016 do Executivo, que cria
cargos e regulamenta normas gerais do concurso para o ingresso no serviço
público municipal.
O concurso foi uma recomendação do MPPE ao prefeito do Município, assim como o próprio órgão também recomendou que coletasse de forma regular os resíduos sólidos espalhados pelas ruas; que retirasse as cores laranjas dos órgãos públicos e isso nunca aconteceu, e só agora querem se utilizar de uma delas, para pressionar o parlamento municipal a aprovar um projeto que deve sim, ser bastante analisado, discutido e avaliado tanto pelos vereadores, quanto pela sociedade.
O concurso foi uma recomendação do MPPE ao prefeito do Município, assim como o próprio órgão também recomendou que coletasse de forma regular os resíduos sólidos espalhados pelas ruas; que retirasse as cores laranjas dos órgãos públicos e isso nunca aconteceu, e só agora querem se utilizar de uma delas, para pressionar o parlamento municipal a aprovar um projeto que deve sim, ser bastante analisado, discutido e avaliado tanto pelos vereadores, quanto pela sociedade.
Para o vereador Tico de
Roberto (PRB) a sua decisão favorável ao projeto tem o sentido de defender o
povo, e referiu-se ao contratado que para ele o servidor nessa condição vive de
favor, deixando evidente aberta uma brecha para várias interpretações
maliciosas.
Para o procurador
Júnior Barros a procuradoria só teve acesso ao projeto depois dele pronto, e
que não foi discutido tecnicamente com os membros da repartição pública os
pontos principais e as criações das vagas para o concurso. E que para a
realização de outro certame público é necessário preencher as vagas do anterior
e que o próprio órgão precisaria também estar a par de todo processo
licitatório, para assim analisar toda lisura processual.
Para o controlador
Rafael Noronha, que também se alongou bastante quando foi para mostrar dados
(de gestões passadas) do ARARIPREV, falou ancorado na sustentação de que foi
feito levantamento criterioso e um planejamento cauteloso e estudado em todas
as secretarias municipais, que para ele com a substituição dos “vínculos
precários” (os contratados) pelos concursados, o fundo de previdência terá um
equilíbrio financeiro. Resumindo: o interesse do controlador é vetar a
possibilidade do próximo prefeito de contratar (coisa que nunca questionou na
gestão atual com a demanda abusiva de temporários nas secretarias), tenta agora
passar a imagem de “ponto de equilíbrio” para o sucessor do atual prefeito.
Faz-me rir.
Não entendi a
momentânea manifestação do líder da bancada de situação quando sussurrando
disse que queria ser prefeito por pelos menos 30 minutos. Ou entendi errado?
Relatados os pontos cruciais
para não entediar o nosso amado leitor, apesar de em nosso artigo anterior
tratar do mesmo tema, os nossos fundamentos trazem as seguintes questões de
forma cronológica:
1.
No dia 30 de março o procurador
argumentou na comissão de redação e justiça da câmara, com a presença dos
vereadores Luciano Capitão (PMDB), Evilásio Mateus (PSL), Tico de Roberto
(PRB), Francisco Edvaldo (Pros), Humberto Filho (PPS), Camila Modesto (PTdoB),
Luís Henrique (PSL), Doval (PCdoB), ser totalmente contra a realização de um
novo concurso até que seja exaurido o anterior;
2.
No dia 31 de março novamente na sessão
tumultuada da câmara, onde estavam de um lado os que são a favor do concurso e
de outro os que são contra, o advogado Barros usou a tribuna em nome da
procuradoria e inclusive se desentendeu com o líder da bancada de situação
Francisco Edvaldo, que se manifestou dizendo que o procurador não parecia ser
imparcial, para prestar em argumentação jurídica e contraditória o seu posicionamento contrário a aprovação do projeto;
3.
No dia 06 de abril toma posse a
Procuradora Geral do Município, com claro artifício de que o procurador e suas
funções elementares na procuradoria, podem se limitar aos serviços básicos e
que tanto ele como os seu colegas de atividades, podem (usando um termo
popular) ficar na geladeira, ou melhor dizendo, hibernando.
O que pode configurar a
atitude do prefeito em nomear uma Procuradora depois de tanto tempo?
Foram as declarações de
Barros que levaram o prefeito a retirar da sua “cartilha ditatorial” analisada
sempre com os requintes de maldade por ele e por sua assessoria, a decisão de
punir e deixar o procurador praticamente ocioso?
Pois é meu caro Barros,
agora vai entender melhor o que este blogueiro aqui passou, quando nunca baixou
a guarda, nunca se rendeu a emprego, a ameaças e a saga satanizada desse senhor
déspota, que infelizmente buscou (falo de mim) também se agarrar em parede lisa para se
defender.
Estamos vivos. Mais
forte do que nunca e sempre preparado para as armadilhas da vida.
Pelo menos o senhor,
procurador, conhece os atalhos para juridicamente se precaver da insanidade que
foi estabelecida em nossa cidade.
Grande abraço em todos,
e estamos abertos para qualquer eventual explicação das pessoas que tiveram os
nomes citados.
Foto do Procurador (Rafael Diniz)
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