Em fevereiro,
dívida tinha avançado 2,5%, para R$ 2,81 trilhões.
Estimativa do Tesouro é que dívida poderá atingir R$ 3,3 trilhões em 2016.
Laís AlegrettiDo G1, em Brasília
A dívida pública federal brasileira,
que inclui os endividamentos interno e externo do governo, subiu 2,38% em março
deste ano, para R$ 2,88 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta
segunda-feira (25). Em fevereiro, o endividamento público
havia registrado alta e
chegado a R$ 2,81 trilhões.
A expectativa do governo é que a
dívida pública, que somou R$ 2,79 trilhões no fim de 2015, fique entre R$ 3,1
trilhões e R$ 3,3 trilhões no fechamento de 2016. Essa é a previsão do Plano
Anual de Financiamento (PAF) de 2016, elaborado pelo Tesouro Nacional.
Em março, o aumento da dívida pública
federal é explicado por uma emissão líquida (ou seja, valor de emissões acima
do valor dos resgates) de títulos públicos no valor de R$ 49,61 bilhões.
Enquanto as emissões somaram R$ 52,21 bilhões, os resgates ficaram em R$ 2,6
bilhões. A apropriação de juros, que somou R$ 17,62 bilhões, também explica o
avanço da dívida no mês passado.
Dívida
interna x externa
A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, é chamada de interna. Quando tais operações financeiras ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.
A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, é chamada de interna. Quando tais operações financeiras ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.
Em março, a dívida interna aumentou
2,81% e chegou a R$ 2,75 trilhões. Esse resultado se deve, segundo os dados do
Tesouro Nacional, a uma emissão líquida (ou seja, valor de emissões acima do
valor dos resgates) que somou R$ 45,03 bilhões e uma apropriação de juros de R$
30,25 bilhões.
No mesmo mês, o estoque da dívida
externa teve redução de 5,70% e ficou em R$ 133,19 bilhões. Nesse caso, de
acordo com o Tesouro, a queda ocorreu - assim como em fevereiro - devido à
valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa.
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