marchantes reclama da taxa paga para abate em Juazeiro-BA.
ADAGRO deverá fiscalizar a venda de carne clandestina.
(Foto: Reprodução / TV Grande Rio)
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esde o dia 2 de fevereiro deste ano o matadouro de Petrolina,
no Sertão pernambucano, está fechado para abate de animais. Com isso, os
marchantes tiveram como alternativa levar os bichos para o matadouro da cidade
vizinha, Juazeiro, na Bahia. Porém em muitas feiras livres a carne que está
sendo vendida pode estar sendo abatida clandestinamente.
Na feira do bairro Areia Branca, na região central da cidade, as poucas
bancas de carne que estão abertas têm pouca oferta. A situação ficou assim
desde o fechamento do matadouro, pois obrigou muitos marchantes a desistirem de
vender carne aqui.
Da mesma forma acontece nas outras feiras pela cidade. A reclamação dos
marchantes é o valor cobrado para abater os bichos na cidade de Juazeiro. ”A
gente quando estava abatendo em Petrolina vendia de R$ 18. A taxa de abate era
R$ 9. Em Juazeiro, a taxa é R$ 20 e estamos vendendo de R$ 20 o quilo”, afirmou
o feirante, Joel Almeida Costa.
Segundo o marchante, Josenilson Souza, o abate clandestino está
ocorrendo em Petrolina. “Aconteceu o que já estava previsto, o abate
clandestino está reinando na cidade. Eu converso com os amigos, que são
criadores do interior, e eles estão doidos porque não têm onde vender as
mercadorias já que fica caro ir para juazeiro. Dá um aumento de custo de mais
de mais de 30%”, explicou o marchante.
Em Juazeiro não é feito o abate de suíno, carne que é facilmente
encontrada na feira do bairro Ouro Preto, por exemplo. Isso causou muita desconfiança dos
clientes. “Já tiveram várias coisas erradas aqui, por exemplo, aquela temporada
que matavam cavalos que a gente consumia sem saber se era bovina ou de cavalo”,
disse o comerciante, Tadeu Silva.
A aposentada Tereza Maria disse que só consome a carne que vem com o carimbo, um feirante denunciou que até isso está sendo falsificado com a borracha de sandália, tudo para dar continuidade à venda da carne clandestina.
A aposentada Tereza Maria disse que só consome a carne que vem com o carimbo, um feirante denunciou que até isso está sendo falsificado com a borracha de sandália, tudo para dar continuidade à venda da carne clandestina.
A venda de carne clandestina tem que ser fiscalizada pela Agência de
Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), porque, segundo o
Ministério Público Estadual, esta é a função da Agência determinada por lei./O
MPPE, inclusive, fez a recomendação do cumprimento dessa função da Adagro no
Diário Oficial do Estado, no dia 9 de março.
A Adagro informou que a gerência vai ainda se reunir com os auditores
do MP para analisar como o serviço será feito em todo o estado e ainda o
calendário das fiscalizações. Porém não foi informado quando o serviço irá
iniciar.
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