O
resultado para o mês ficou dentro das previsões do analistas do mercado
financeiro. As expectativas de 22 instituições variavam de um corte entre 2 mil
e 149,4 mil postos com carteira assinada. Com base neste intervalo de estimativas,
a mediana era de fechamento de 51.500 vagas, sem ajuste sazonal.
Um dos
poucos setores que ainda contratam é a agricultura. Em abril, o setor agrícola
abriu 8 mil postos de trabalho, enquanto a construção civil, importante
termômetro econômico, perdeu 16 mil vagas de emprego formal.
O setor de
comércio ainda é o que mais demite no País em meio à crise econômica e ao
fechamento de lojas. O segmento eliminou 30.507 mil vagas no mês passado. A
indústria da transformação e a construção civil também demitiram mais de 10 mil
trabalhadores com carteira assinada em abril.
No cenário
de demissões, o Nordeste é a região que mais perdeu postos de trabalho no mês
passado. Em abril, a região fechou quase 26 mil vagas. Só o Centro-Oeste
continua contratando. O centro do País abriu 4 mil vagas formais de trabalho no
último mês.
Os dados
do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março são fruto de
1.258.970 admissões e 1.321.814 desligamentos e foram divulgados nesta
quarta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo novo ministro
Ronaldo Nogueira. (Colaborou Maria Regina Silva)
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