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ondas de assaltos em Araripina voltaram com mais intensidade e com uma frequência
maior que o habitual. Os bandidos estão se sentindo leves e soltos, com uma
liberdade para praticar crimes contras as suas vítimas sem se sentirem
ameaçados e incomodados. As ruas escuras, a falta de policiamento e a velha
impunidade, estão novamente transformando a nossa pacata cidade em um estado
nervoso de insegurança e medo, que têm provocado nas pessoas a recusa de sair
de suas casas. Estamos presos em nossos próprios lares e mesmo assim, os
bandidos estão melhorando as suas formas audaciosas de agir e vindo atacar os
moradores agora em suas residências.
Se antes
se falava em insegurança por conta da iluminação precária nas ruas da cidade,
hoje, a falta de efetivo e de veículos para deslocamento dos policiais para atender
aos pedidos da população, parecem apavorar ainda mais os araripinenses, pois, o
quadro que se apresenta não é de garantir ordem e nem conforto em meio a uma
violência que pode desencadear para algo mais trágico.
Ontem,
10, à noite, um Salão de Beleza foi assaltado por indivíduos de alta periculosidade, na Rua 11 de
Setembro e, segundo informações um deles estava armado e assaltou os clientes
que esperavam atendimento. Por enquanto só assaltam, mas corremos um sério
risco pela forma violenta como eles agem e atacam suas vítimas, de ocorrer
latrocínios.
Em entrevista
em uma emissora de Rádio no começo do ano, a delegada Katianna Muniz da 24ª Delegacia
Seccional de Polícia Civil - DESEC - de Araripina falou que é preciso uma
preocupação maior dos governantes com a segurança pública, principalmente em deslocamento
de efetivo que tem sido para ela na 24ª uma necessidade mais que urgente.
Segundo a delegada, são 05 delegados para atender 10 municípios, uma delegacia
de homicídios e a 24ª que administra todas as outras.
Duas mortes violentas aconteceram em um período curto de tempo, uma aqui nas proximidades da Rua da Canastra, e outra próxima a Avenida Perimetral, o que torna ainda mais perigoso os trechos que vão desde as Ruas Tiradentes, Demóstenes Simeão, 11 de Setembro, Canastra, Henrique Alves Batista e cercanias, que apresentam um volume de moradores flutuantes e suspeitos, e contam com uma precariedade na iluminação pública. Como o número de policiais é pequeno para atender uma cidade que está em amplo crescimento, principalmente porque também houve aumento de vários residenciais tanto populares como particulares, as rondas policiais eram para acontecer de maneira frequente, mas presenciamos no momento a falta desse material humano para socorrer à população, garantindo-lhe mais segurança.
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Blog do Paixão