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obre um adesivo que estava afixado no carro do pré-candidato
Idelfons
o Dumel (círculo na imagem acima) “O novo vem aí!”, alguém o abordou sobre como ia ficar agora o
discurso que ali estava configurado. Dumel disse que ficou sem respostas e algo
que não tem mais explicação e nem o que dizer.
Nos grupos, nas redes sociais, o tema “o novo vem
aí” viralizou e transformou-se em chacota política.
O fato narrado em verdade, tem tudo a ver com a
possível migração do atual vereador Tico de Roberto (PRB) numa aliança com o pré-candidato
a prefeito Aluízio Coelho (PP), o que pode ainda ser provas do apoio do
ex-prefeito e empresário Valdeir Batista, do qual Roberto é muito ligado e também
correligionário.
Para alguns pré-candidatos que até hoje seguem
Coelho, Tico está usando de esperteza porque vem demonstrando claramente a
aproximação política com o também pré-candidato Tião do Gesso (SD), e que um
dos seus filhos filiou-se ao partido Solodariedade, sendo o vereador detentor
de uma secretaria de Agricultura Municipal, e a vinda dele para o palanque
progressista, é apenas para transformar os outros em escada para ele subir.
Em reunião com o médico Aluízio Coelho os pré-candidatos
que hoje o apoiam, definiu como “indesejada" e “inviável” a chegada de
Tico de Roberto, já que a permanência de boa parte do grupo com esse novo
acontecimento é insustentável. As informações esclarecidas dizem que Roberto
tentou passar por vítima em não encontrar respaldo da maioria do grupo.
Mesmo assim, foi dada uma chance ao vereador Tico
de Roberto, uma espécie de ultimato, para que ele fosse a um veículo de
comunicação e declarasse rompimento com a atual gestão e firmasse total apoio à
pré-candidatura de Aluízio Coelho, que aí sim, os pré-candidatos da base de
apoio a Coelho, fariam um sacrifício e o aceitaria para comungar da coligação.
O prazo seria até o dia 10. Nesse caso, expirou.
Para Dumel, o prazo para a decisão de Coelho com
relação ao imbróglio ficou definido para a terça-feira (11), e se caso ele não
se decidisse em tomar uma decisão favorável à coligação, ele estaria fora e
acredita que outros pré-candidatos seguiriam o mesmo destino.
- Posso até votar em Aluízio, mas não serei mais
candidato, desabafou Dumel.
Para Dumel se a decisão for tomada para que Tico
de Roberto fique na coligação, alguns decidam permanecer, mas desestimulados.
Dumel ainda enfatiza que aqueles que tentam
apagar fogo e se acham os grandes articuladores da política local, precisam
respeitar além do mais, a opinião de um grupo que se formou para defender uma
ideia de “novo”, mas que já começa a moldar-se como uma feição de velho.
Para muitos, Tico de Roberto ainda pretende garantir
com segurança uma Secretaria e tenta se equilibrar em uma espécie de Ponte que
separa dois estados, um pé lá e outro cá, e depois tomar a decisão de aportar
no grupo de Aluízio. Para Dumel é uma afronte àqueles que estiverem desde o
começo viabilizando o nome de Coelho como pré-candidato a prefeito.
Dumel ainda acrescentou que o outro pré-candidato
Irmão Alencar, pode ser mais um a seguir a mesma ideia de não ficar em um grupo
apenas para servir de cauda, a não ser com a proposta aventada de Tico se
afastar do outro grupo político.
Mais um capítulo da Novela Política de Araripina recebida pelo nosso blog.
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