Ele justificou
que ministério foi montado a partir de sugestões de siglas aliadas.
Ministro afirmou que novas nomeações para o governo terá mulheres.
Nathalia Passarinho e Filipe MatosoDo G1, em Brasília
O ministro da
Casa Civil, Eliseu Padilha, explicou nesta sexta-feira (13) que não há mulheres
no ministério do governo do presidente em exercício, Michel Temer, porque os
partidos políticos não indicaram. Segundo ele, a composição ministerial se fez
a partir de nomes apresentados pelas legendas que apoiaram Temer.
"Com
relação à participação das mulheres, nós tivemos essa composição, ela foi feita
a partir da sugestão que os partidos fizeram. Nós, a parte que organizou, e o
governo anterior a gente soube que iria terminar ontem pela manhã, nós tivemos
espaço reduzido. Nós tentamos de várias formas, na parte que dizia respeito à
disponibilidade, em várias funções, tentamos encontrar mulheres", afirmou.
Padilha tentou
ainda minimizar a ausência de mulheres no comando de pastas dizendo que a chefe
de gabinete de Temer é mulher e que ainda haverá indicações para secretarias
que antes tinham status de ministério.
"Há uma
função que é da maior importância, que é a chefe de gabinete do presidente da
República, que é uma mulher. As secretarias, que retiraram status de
ministério, e que continuam as mesmas atribuições, vamos indicar
mulheres", disse.
"Não
tivemos até agora possibilidade de indicar mulheres, mas o núcleo de montagem
vai incrementar mais a solicitação de que partidos tragam mulheres para esses
postos que terão importância similar", completou o ministro.
A ausência de
mulheres no ministério de Temer gerou críticas de movimentos sociais, que
classificaram a nova composição de retrocesso. Nesta quinta (12), após assumir
a Presidência, Temer deu posse a 24 novos ministros- todos homens.
Desde a gestão
do general Ernesto Geisel (1974-1979) que não há um governo federal sem
mulheres no comando de pastas. A primeira mulher ministra de Estado foi Ester
de Figueiredo Ferraz, que assumiu o Ministério da Educação e Cultura de 1982 a
1985, no governo de João Figueiredo, que presidiu o país de 1979 a 1985.
Confira abaixo
a relação dos novos ministros:
Fazenda
Henrique Meirelles
Henrique Meirelles
Planejamento
Romero Jucá (PMDB)
Romero Jucá (PMDB)
Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Marcos Pereira
Marcos Pereira
Relações
Exteriores (inclui Comércio Exterior)
José Serra (PSDB)
José Serra (PSDB)
Casa Civil
Eliseu Padilha (PMDB)
Eliseu Padilha (PMDB)
Secretaria de
Governo
Geddel Vieira Lima (PMDB)
Geddel Vieira Lima (PMDB)
Secretaria de
Segurança Institucional (inclui Abin)
Sérgio Etchegoyen
Sérgio Etchegoyen
Educação e
Cultura
Mendonça Filho (DEM)
Mendonça Filho (DEM)
Saúde
Ricardo Barros (PP)
Ricardo Barros (PP)
Justiça e
Cidadania
Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes
Agricultura
Blairo Maggi (PP)
Blairo Maggi (PP)
Trabalho
Ronaldo Nogueira (PTB)
Ronaldo Nogueira (PTB)
Desenvolvimento
Social e Agrário
Osmar Terra (PMDB)
Osmar Terra (PMDB)
Meio ambiente
Sarney Filho (PV)
Sarney Filho (PV)
Cidades
Bruno Araújo (PSDB)
Bruno Araújo (PSDB)
Ciência e
Tecnologia e Comunicações
Gilberto Kasssab (PSD)
Gilberto Kasssab (PSD)
Transportes
Maurício Quintella (PR)
Maurício Quintella (PR)
Advocacia-Geral
da União (AGU)
Fabio Medina
Fabio Medina
Fiscalização,
Transparência e Controle (ex-CGU)
Fabiano Augusto Martins Silveira
Fabiano Augusto Martins Silveira
Defesa
Raul Jungmann (PPS)
Raul Jungmann (PPS)
Turismo
Henrique Alves (PMDB)
Henrique Alves (PMDB)
Esporte
Leonardo Picciani (PMDB)
Leonardo Picciani (PMDB)
Minas e Energia
Fernando Coelho Filho (PSC)
Fernando Coelho Filho (PSC)
Integração Nacional
Helder Barbalho (PMDB)
Helder Barbalho (PMDB)
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