A ação decorre de fatiamento que
ocorreu na investigação que estava no Supremo Tribunal Federal; estão sendo
cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de
condução coercitiva nos estados de São Paulo, do Paraná, Rio Grande do Sul, de
Pernambuco e do Distrito Federal
O ex-ministro Paulo Bernardo
A ação é conjunta da PF com o Ministério Público Federal e a Receita
Federal do Brasil e apura o pagamento de propina, proveniente de contratos de
prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos
de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos
ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG.
Há indícios, de acordo com a PF, de que o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão direcionou a contratação de uma empresa de prestação de
serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na
folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados,
interessados na concessão de crédito consignado.
“Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram
repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com
influência no MPOG por meio de outros contratos – fictícios ou simulados”,
afirma a PF em nota.
O inquérito policial foi instaurado em dezembro de 2015, após a decisão
do Supremo Tribunal Federal para que a documentação arrecadada na 18ª fase da
Lava Jato, conhecida como Pixuleco II, fosse encaminhada para investigação em
São Paulo.
Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de
tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro
e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.
Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia
Federal em São Paulo. As pessoas conduzidas coercitivamente são ouvidas nas
instalações da PF mais próximas dos locais em que forem encontradas.
O inquérito policial concluiu que os dois receberam R$ 1 milhão de
propina de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobrás. O valor foi
utilizado para custear as despesas da eleição dela ao Senado em 2010.
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