domingo, junho 05, 2016

Saúde: Homens subestimam o desejo sexual da parceira / Tamanho da cintura afeta o risco de câncer de próstata / 1º caso de microcefalia associado ao zika em NY

Homens subestimam o desejo sexual da parceira

Um novo estudo mostrou que mulheres em relacionamentos longos têm mais interesse em sexo do que seus companheiros imaginam

Por Da redação


Em geral, homens em relacionamentos longos subestimam o desejo de sua parceira. As mulheres por sua vez têm uma leitura precisa sobre se o companheiro está ou não interessado em sexo. (iStock/Getty Images)
Mulheres estão mais interessadas em sexo do que seus parceiros acreditam. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Personality and Social Psychology, homens em relacionamentos longos tendem a subestimar a frequência com que suas esposas ou namoradas querem ter uma relação sexual.


A pesquisa, realizada por psicólogos da Universidade de Toronto e da Universidade de Western Ontario, ambas no Canadá, consistiu na análise de três estudos já realizados, totalizando 229 casais, com idade entre 18 e os 68 anos. Os participantes estavam em um relacionamento estável há, em média, seis anos e a frequência sexual média relatada era de uma a duas vezes por semana.
Nos três estudos, os participantes relataram seu próprio nível de desejo sexual, bem como sua percepção do nível de desejo do parceiro, além do nível de satisfação com o relacionamento. Os resultados mostraram que, em geral, os homens subestimam o desejo da parceira. As mulheres por sua vez têm uma leitura precisa sobre se o companheiro está ou não interessado em sexo. Além disso, as mulheres se mostraram muito mais satisfeitas com o relacionamento do que seus parceiros acham que elas estão.
Os pesquisadores acreditam que estes resultados estejam relacionados ao fato dos homens tentarem evitar a rejeição sexual. Se um homem inicia o sexo e sua esposa o rejeita, ele pode se sentir mal ou ressentido e ela pode ficar irritada. Assim, ao assumir que ela não está interessada e não iniciar o sexo, ele evita essa possibilidade. Além disso, ao acreditar que ela não está interessada, ele precisa se empenhar mais para atraí-la — o que poderia explicar por que elas não demonstram tanto interesse.

Tamanho da cintura afeta o risco de câncer de próstata

Um estudo mostrou que 10 cm a mais na circunferência abdominal aumenta em 13% o risco de desenvolver tipo mais agressivo da doença

Por Da redação

Homens com IMC alto e cintura larga têm mais chance de desenvolver câncer de próstata de alto risco, uma forma mais agressiva da doença. Por exemplo, homens com 94 cm de cintura têm 13% maior do que aqueles com 84 cm de circunferência. (Thinkstock/Getty Images)
Homens com cintura larga correm maior risco de desenvolver tipos mais agressivos de câncer de próstata. A conclusão é de um estudo apresentado durante a Conferência da Obesidade na Europa, realizada em Gothenburg, na Suécia.
Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acompanharam 140.000 homens, na faixa dos 50 anos, de oito países europeus, durante 14 anos. Neste período, houve cerca de 7 mil casos de câncer de próstata, dos quais 934 foram fatais.
Os resultados mostraram que homens com um alto índice de massa corporal (IMC) e cintura larga corriam um risco maior de desenvolver câncer de próstata de alto risco. Por exemplo, homens com cintura de 94 cm tinha 13% maior risco de câncer de próstata agressivo do que aqueles com 84 cm de cintura.
Segundo Aurora Pérez-Cornago, da Universidade de Oxford, o estudo mostrou que a associação entre o tamanho do corpo e o câncer de próstata é complexa e varia conforme a agressividade da doença. Umas das possíveis explicações para essa relação seriam os hormônios causadores de câncer presentes nas células de gordura.

Apesar dos resultados, ainda são necessários mais estudos para comprovar tal associação. De qualquer forma, a autora recomenda que os homens mantenham um peso saudável e, se possível, percam medidas na cintura.
“Manter um peso saudável pode ajudar homens a reduzir o risco de outros tipos de câncer incluindo câncer do intestino”, afirmou Thea Cunningham, da ONG Cancer Research UK, à rede britânica BBC.


Região de Nova York tem 1º caso de microcefalia associado ao zika

A mãe do bebê teria sido infectada em Honduras, seu país de origem, e viajado para os Estados Unidos, onde o bebê nasceu

Por Da redação


Além do tamanho reduzido do crânio - principal característica da microcefalia -. a menina nasceu com problemas intestinais e visuais. (Líbia Florentino/Estadão Conteúdo)
A região metropolitana de Nova York registrou o primeiro caso de um bebê com microcefalia relacionada ao vírus zika. O anúncio foi feito na terça-feira, por médicos do Centro Médico da Universidade Hackensack, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde a criança nasceu.
De acordo com o comunicado, a mãe, uma cidadã de Honduras, de 31 anos, contraiu o vírus zika em seu país de origem e viajou para Nova Jersey no final da gestação para visitar familiares. Além do tamanho reduzido do crânio, a menina nasceu com problemas intestinais e visuais.
Este é o segundo bebê que nasce com microcefalia associada ao zika nos Estados Unidos. Em janeiro, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirmou que uma americana, que já morou no Brasil, havia dado à luz uma criança com o problema no Havaí.


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