quarta-feira, julho 27, 2016

OPINIÃO: Paralização dos servidores em Araripina hoje (27) e início de greve

Por Everaldo

Parafraseando a minha amiga Fátima Barbosa: “Araripina é um Show”.

Na manhã desta quarta-feira (27) uma manifestação dos servidores em frente ao prédio da prefeitura tinha como pauta de reivindicações vários pontos que segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araripina (SIMA), vem sendo descumprido pelo gestor.

Para o servidor, a imoral proposta da prefeitura em querer parcelar o retroativo de janeiro e fevereiro em 5 vezes é uma prova da chacota com os servidores; o não cumprimento de um Calendário de Pagamento que havia sido decidido com o SIMA; a falta de regularidade do pagamento dos proventos dos inativos e aposentados, além, dos sucessivos atrasos de salários, as perseguições, levaram o sindicato a optar pela greve.

À tarde a Prefeitura foi ocupada pelos servidores que devem na noite desta quarta-feira acampar no prédio e, para isso, prepararam barracas, colchonetes, lençóis, comida, um verdadeiro arsenal para ficar de prontidão até que alguém do governo decida conversar e cumprir com a palavra, ou melhor, dizendo, com o que é estabelecido por lei.

Policiais também estão no local com viaturas, para garantir a segurança e a ordem. ???

Tiago Silva- Presidente do SIMA fez um lembrete de que os zeladores, merendeiras, vigilantes que recebem do FUNDEB 40, também estão sendo contemplados na luta da categoria para que receba dentro do calendário de pagamento da educação.

O movimento batizado de #ocupaprefeitura vinha sendo planejado desde o dia 21 em que aconteceu uma paralisação de 48 horas, para que então, caso não houvesse um acordo que fosse cumprido de verdade, e assinado em seguida um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) a deflagração da greve estava declarada pelo SIMA.

Outro tema bastante polêmico entre a categoria principalmente dos professores foi à divulgação de dados que em sua maioria acredita serem sigilosos (e os são) e que nada impede de que a prefeitura seguindo a transparência (coisa impossível na gestão atual) publique os valores de cada servidor, isso é lei. O problema para justamente na ilegalidade da intenção maliciosa do gestor de retaliar ou tentar demonstrar com isso, que os salários da categoria (principalmente) não são motivos para reivindicar, protestar e fazer greve. O bom dessa transparência disfarçada foi que acabamos por descobrir funcionários que recebem salários altíssimos e que, pairam dúvidas sobre que atividades exercem, além, dos acúmulos de cargos que também podem ser identificados. Outra: se é lícito divulgar os valores percebidos pelos servidores da educação, então divulguem dos servidores da saúde, da infraestrutura, da assistência social, dos comissionados, que aí sim, os portais de notícias pagos com o nosso dinheiro para veicular as informações transparentes, podem dizer que a gestão gosta de TRANSPARÊNCIA. Cabe então nesse caso uma reflexão jurídica. E nesse caso passamos a bola para quem entende do assunto.

A secretária de educação em uma nota de esclarecimento “elencou” uma série de problemas e culpou a crise alegando que os recursos foram reduzidos afirmando que a folha de pagamento dos professores compromete 80% da verba do FUNDEF e, que, mesmo assim, os salários dos professores estão todos em dia.

A secretária foi muito mais além em sua nota que não quero reproduzir aqui na íntegra para não criar estafa, e lembrou que é preciso diminuir o ego individual e os interesses partidários.

Recado dado, mas esses anos de gestão foram realmente exaustivos para a educação, saúde, o social, para a cidade como um todo e, um único ego que foi bem alimentado não se curvou diante do rogo das necessidades da população, foi o senhor gestor. Também quem mais viu e seguiu á risca as regras de defender os interesses partidários e particulares, não pode cobrar o que nunca deu como permuta.

Fotos da Paralisação














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