Por Everaldo
Parafraseando a minha amiga Fátima Barbosa: “Araripina
é um Show”.
Na manhã desta
quarta-feira (27) uma manifestação dos servidores em frente ao prédio da
prefeitura tinha como pauta de reivindicações vários pontos que segundo o Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais de Araripina (SIMA), vem sendo descumprido pelo gestor.
Para o servidor, a imoral proposta da
prefeitura em querer parcelar o retroativo de janeiro e fevereiro em 5 vezes é
uma prova da chacota com os servidores; o não cumprimento de um Calendário de
Pagamento que havia sido decidido com o SIMA; a falta de regularidade do
pagamento dos proventos dos inativos e aposentados, além, dos sucessivos
atrasos de salários, as perseguições, levaram o sindicato a optar pela greve.
À tarde a Prefeitura
foi ocupada pelos servidores que devem na noite desta quarta-feira acampar no
prédio e, para isso, prepararam barracas, colchonetes, lençóis, comida, um
verdadeiro arsenal para ficar de prontidão até que alguém do governo decida
conversar e cumprir com a palavra, ou melhor, dizendo, com o que é estabelecido
por lei.
Policiais também estão
no local com viaturas, para garantir a segurança e a ordem. ???
Tiago Silva- Presidente
do SIMA fez um lembrete de que os zeladores, merendeiras, vigilantes que
recebem do FUNDEB 40, também estão sendo contemplados na luta da categoria para
que receba dentro do calendário de pagamento da educação.
O movimento batizado de
#ocupaprefeitura vinha sendo planejado desde o dia 21 em que aconteceu uma
paralisação de 48 horas, para que então, caso não houvesse um acordo que fosse
cumprido de verdade, e assinado em seguida um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)
a deflagração da greve estava declarada pelo SIMA.
Outro tema bastante polêmico entre a categoria principalmente dos professores
foi à divulgação de dados que em sua maioria acredita serem sigilosos (e os
são) e que nada impede de que a prefeitura seguindo a transparência (coisa
impossível na gestão atual) publique os valores de cada servidor, isso é lei. O
problema para justamente na ilegalidade da intenção maliciosa do gestor de
retaliar ou tentar demonstrar com isso, que os salários da categoria
(principalmente) não são motivos para reivindicar, protestar e fazer greve. O bom
dessa transparência disfarçada foi que acabamos por descobrir funcionários que
recebem salários altíssimos e que, pairam dúvidas sobre que atividades exercem,
além, dos acúmulos de cargos que também podem ser identificados. Outra: se é
lícito divulgar os valores percebidos pelos servidores da educação, então
divulguem dos servidores da saúde, da infraestrutura, da assistência social,
dos comissionados, que aí sim, os portais de notícias pagos com o nosso
dinheiro para veicular as informações transparentes, podem dizer que a gestão
gosta de TRANSPARÊNCIA. Cabe então nesse caso uma reflexão jurídica. E nesse caso
passamos a bola para quem entende do assunto.
A secretária de educação em uma nota de esclarecimento “elencou” uma
série de problemas e culpou a crise alegando que os recursos foram reduzidos
afirmando que a folha de pagamento dos professores compromete 80% da verba do
FUNDEF e, que, mesmo assim, os salários dos professores estão todos em dia.
A secretária foi muito mais além em sua nota que não quero reproduzir
aqui na íntegra para não criar estafa, e lembrou que é preciso diminuir o ego
individual e os interesses partidários.
Recado dado, mas esses anos de gestão foram realmente exaustivos para a
educação, saúde, o social, para a cidade como um todo e, um único ego que foi
bem alimentado não se curvou diante do rogo das necessidades da população, foi
o senhor gestor. Também quem mais viu e seguiu á risca as regras de defender os
interesses partidários e particulares, não pode cobrar o que nunca deu como
permuta.
Fotos da Paralisação
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