Em coletiva de imprensa, Alessandro Carvalho afirmou que executores
serão identificados e presos
SDS fez coletiva de imprensa para falar sobre a execução praticada
dentro de âmbulância do Corpo de Bombeiros
Guga Matos/JC Imagem
JC Online
O secretário de Defesa Social,
Alessandro Carvalho, classificou como “extremamente grave” a execução de um
suspeito de tentativa de assalto dentro de uma ambulância do Corpo de
Bombeiros. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (20), horas após o
acusado ter, segundo a polícia, baleado um policial militar durante investida
numa pizzaria, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Quatro homens
encapuzados inteceptaram a ambulância, quando ela se encaminhava para o
Hospital da Restauração e executaram com dois tiros o jovem Luan Alípio Ramos,
19 anos. Em entrevista coletiva, convocada na tarde desta
quinta-feira (21), o secretário disse que os responsáveis não ficarão impunes.
“Vamos identificar e prender todos os que tenham participado dessa execução.
Esse crime terá uma resposta firme do Estado”, afirmou.
O comando da SDS designou o delegado
Paulo Furtado, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), para
comandar a investigação. Pelo menos quatro pessoas já foram ouvidas. Entre
elas, o médico da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), localizado na
Imbiribeira, para onde o suspeito foi levado inicialmente após ser baleado na
troca de tiros com o policial. O médico, cujo nome não foi divulgado, estava na
ambulância no momento da ação dos assassinos. Na manhã desta terça-feira, a
ambulância foi periciada no DHPP. O comando do Corpo de Bombeiros também vai
instaurar uma sindicância para apurar as circunstâncias do fato. Durante a
abordagem, estavam na ambulância, além do médico e da vítima, três socorristas
do Corpo de Bombeiros, um deles conduzindo o veículo.
Durante a tarde, um adolescente de 17
anos foi apreendido pela Polícia Militar (PM) em Itamaracá, na Região
Metropolitana do Recife, suspeito de participação no assalto à pizzaria. O
jovem foi encaminhado para o Departamento de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA), ouvido e liberado por falta de provas.
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