Candidato tucano
à Prefeitura do Recife optou pela neutralidade no 2º turno.
Já o PSDB, partido de Daniel, manifestou que estará com Geraldo Julio.
Já o PSDB, partido de Daniel, manifestou que estará com Geraldo Julio.
Do G1 PE
Daniel Coelho (PSDB) manifestou decisão nas redes sociais (Foto: Marlon
Costa/Pernambuco Press)
Crítico contumaz das gestões do PSB e do PT à
frente da Prefeitura do Recife, o candidato Daniel Coelho (PSDB),
terceiro colocado na disputa pela corrida municipal, afirmou nesta
segunda-feira (3), uma dia após o pleito, que permanecerá neutro. O tucano
decidiu que não apoiará nemGeraldo Julio (PSB) e nem João Paulo (PT)
no segundo turno das eleições na capital pernambucana. Seu partido, no entanto,
tomou uma posição contrária.
Nesta segunda-feira (3), as cúpulas do PSDB e do
DEM revelaram, após uma reunião, que apoiarão a candidatura de Geraldo Julio.
"O PSDB e o Democratas reafirmam posição de independência em relação às
administrações estadual e municipal do Recife e a decisão de não ocupação de
cargos no governo do estado e na prefeitura da capital. (...) Diante do exposto
e em respeito ao eleitor, o PSDB e o Democratas tornam pública a posição
contrária à candidatura do PT no Recife e consequentemente apoio à candidatura
do PSB", diz trecho da nota do partido.
Pouco depois, Daniel divulgou nota pessoal em sua
página oficial no Facebook. Por telefone, Daniel disse ao G1 que
não vê contradições no fato do partido apoiar Geraldo e ele não. "É uma
decisão institucional do PSDB, mas o mais importante é que a cúpula decidiu que
não mais participará e não ocupará cargos nas administrações do Recife e do
governo do estado e isso abre novas perspectivas", salientou o tucano. O
candidato também destacou que os eleitores que lhe concederam mais de 162 mil
votos são livres para escolher por um dos projetos para governar a cidade.
Em trecho da nota, ele justifica sua decisão.
"Fizemos ao longo desta campanha duras críticas aos projetos do PSB e do
PT, que muito se parecem. Entendemos que o inchaço do estado com a ocupação de
cargos comissionados e secretarias, que hoje traz graves consequências para a
cidade, é uma ação conjunta dos 16 anos desses dois partidos no poder e essa
mensagem foi muito bem compreendida pelas pessoas", detalhou. O G1 também
tentou entrar em contato com a candidata Priscila Krause para saber sua posição
oficial após a decisão do DEM, mas não obteve retorno até o momento.
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