“Ela faz um trabalho perfeito”, disse o prefeito
sobre a primeira dama
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om o mesmo discurso exumador (o tempo todo ela exalta o governador
Eduardo Campos) a primeira dama e assessora especial do governo do Estado na
Região do Araripe, que nada tem contribuído e nem um serviço prestado na função
que lhe foi conferida, a não ser entupir de contratos os órgãos estaduais, está
cheia de projetos mirabolantes e mais parecia uma executiva tentando arrancar
aplausos da plateia presente.
Agradeceu a Deus (acho que ele não quer se envolver nesse engodo) a
missão de cuidar do povo do sertão e ainda do Pernambuco.
A senhora assessora e o prefeito, digníssimo esposo, não cuidou nem de
Araripina que vive um colapso geral em todos os serviços públicos, vem com
promessas esdrúxulas que vai defender os interesses do sertanejo araripeano. É
a velha capacidade de manter sempre no rosto uma expressão tranquila, digna,
dos caras de pau.
Ela falou em compartilhar a alegria, um sonho que se torna realidade e
aqui me pergunto: realidade para quem? Para os que foram maltratados,
humilhados, perseguidos, pela saga arbitrária de quem governou durante mais de
quatro anos apenas para os que se amontoaram, ladearam e se divertiam em
aplausos sórdidos, e se saciavam daquele momento como se fosse histórico para
todos nós?
Gostaria também de entender esta missão que a primeira dama recebe e se
utiliza da palavra “responsabilidade”, “cuidar do povo de Araripina, do Sertão,
de Pernambuco”, quando passamos anos de aperreios e sofrimentos gerenciados por
quem agora tenta estender os seus tentáculos para expandir o arsenal de maldades. Ainda bem que com menos poder de fogo.
Quando fala da missão que foi uma ideia louca de Campos de inserir quem
articula mal, planeja com o fel e arquiteta com ódio, ela foi sarcástica quando
disse que o marido (o prefeito decorativo) precisava dela para ajudar
Araripina. E ainda foi mais longe quando afirmou que o “esposo” garantiu que
ela faz um trabalho perfeito. É de doer mesmo no coração de qualquer cidadão de
bem desta terra quando é “obrigado” á ouvir tanto despautério.
Lamentável que os profissionais da comunicação que se curva diante de
tanta falsidade e hipocrisia, façam o jogo de enganar durante todos esses anos
que foram cruéis para os alunos das escolas públicas municipais, principalmente
os anos de 2015 e 2016, os agricultores, os servidores, os aposentados, os
garis, a imprensa livre, enfim, nós que ficamos do outro lado do muro
(simbólico) que dividiu os araripinenses, que sofreu toda maldade do veneno
aplicado pela gestão que graças a Deus, finaliza em 31 de dezembro de 2016 e
com um único resquício, ou rastro de devastação, a posse da primeira dama em 1º
de janeiro de 2017. Menos mal.
Quanto à missão que lhe foi conferida nas urnas que diz ser a vontade do
povo, o único consolo que temos é a forma democrática como a primeira dama foi
escolhida, restam nesse caso dúvidas, muitas dúvidas sobre o momento precedido
do voto, a que custo nós somos cúmplices de algo que é cheio de suspeição e de
motivos escusos para que façamos hipoteticamente questionamentos.
Quando falou na entrevista que Eduardo Campos pensava grande com
referência a sua escolha para representar o Araripe e que seria a veia ideal,
pensei em um coração sadio sendo bombeado por veias obstruídas, e é assim que
vejo essa representação, que destruiu com a sua pulsação e consequentemente o
seu corpo, que ainda tenta respirar buscando um oxigênio depois de quatro anos
e meio na UTI.
Bem, essa foi a 1ª Parte que dissertamos sobre a entrevista, ou
verborragia, da primeira dama.
Aguardem a 2ª Parte...
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