A
Receita Federal informou nesta terça-feira (1º), que o programa de
regularização de ativos no exterior, também conhecido como repatriação de
recursos, vai injetar na economia brasileira R$ 169,9 bilhões. Desse total,
foram arrecadados R$ 50, 9 bilhões, referentes ao Imposto de Renda (IR) e multa
da formalização dos valores.
Um
balanço divulgado pelo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, revela que
25.114 contribuintes apresentaram a Declaração de Regularização Cambial e
Tributária (Dercat). Ao todo, foram 25.011 pessoas físicas e 103 de pessoas
jurídicas.
As pessoas físicas regularizaram R$ 163,875
bilhões em ativos no exterior, o que correspondeu a R$ 24,581 bilhões em
IR e de R$ 24,580 bilhões de multa pela regularização. No caso das pessoas
jurídicas, o montante regularizado em ativos soma R$ 6,064 bilhões, dos quais
R$ 909,739 milhões são referentes ao Imposto de Renda e R$ 909,738 milhões referentes
à multa.
Entenda
A Confederação Nacional de Municípios (CNM)
explica que o valor repatriado é diferente do valor arrecadado. O primeiro
refere-se ao montante declarado pelo contribuinte ao governo federal, e
portanto, trazido ao Brasil. Já o valor arrecadado é o valor obtido pelo
governo com a aplicação das devidas multas.
Sobre o valor repatriado incide uma alíquota
de 30%, dos quais metade são referentes à multa e a outra metade referente ao
Imposto de Renda. Estados e Municípios têm direito a receber apenas o montante
obtido com o IR. Ou seja, apenas R$ 24,580 bilhões são direcionados à partilha
com os entes subnacionais. A multa fica inteiramente com a União.
A partilha dos valores do IR respeitam os
percentuais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM) e, por isso, os Municípios receberão 22,5% desse valor, o
que equivale a R$ 5,726 bilhões. Um pequeno montante de R$ 332 milhões de
repatriação já foi pago no último decêndio de outubro. A expectativa é de que
os valores restantes sejam repassados às prefeituras até o segundo decêndio de
novembro, juntamente aos valores normais repassados de FPM.
A entidade elaborou uma projeção dos valores
brutos destinados aos Municípios. Serra Talhada, por exemplo, fica com pouco
mais de R$ 2 milhões e 400 mil. Afogados da Ingazeira, quase R$ 1 milhão e 400
mil. Ingazeira, pouco mais de R$ 500 mil.
Importante lembrar que o valor é bruto, ou
seja, sem o desconto de 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Confira abaixo lista de municípios sertanejos levam com o repasse. Para
ver a listagem completa de Pernambuco, clique aqui.
(Informações
do Blog Nill Júnior)
Adendo nosso
É até risível
quando se diz que essa dinheirama vai injetar milhões na economia,
principalmente em cidades administradas por prefeitos incompetentes,
perdulários e ímprobos.
O município
de Araripina vai receber dos recursos de repatriação mais de R$ 2 milhões. Bem que
podíamos ficar felizes e cientes que esse dinheiro ia dar uma agitada na
capenga economia local, que além da crise no país, se arrasta devido a uma
gestão que enterrou as possibilidades motoras, produzindo o maior desastre
administrativo político e jamais visto no Município e que o próximo prefeito
vai ter como desafio, receber uma prefeitura sucateada e destruída pela gana
devoradora daqueles que (des) governaram á vontade e transformaram com a
inércia da justiça o que era do povo em seus anseios pessoais.
Tanto
dinheiro que um prefeito em fim de mandato vai receber sem ter os órgãos
fiscalizadores cobrando para ser aplicado onde podia atender à população, que
ficamos sem entender tanta liberdade para gastar sem controle e sem impedimento
algum, o dinheiro do contribuinte.
Araripina
virou esse escandaloso sistema do “tudo pode” porque depois de uma operação que
mobilizou mais de 200 policiais federais, fiscais da CGU, e nem a imprensa
estadual, o TCE-PE, a Procuradoria da República, ninguém, teve a coragem de
trazer á tona o resultado do inquérito policial que ia mostrar para o povo
Araripinense e Araripeano, quem foram aqueles que “supostamente” desviaram recursos
da secretaria de educação, e que poderia ainda, aprofundar as investigações
para outras áreas.
Uma
pena. Ainda tem aqueles “insanos” que fala um monte de verborragia porque em
verdade, foram diretamente os beneficiários e culpados por aprofundar ainda
mais a crise que o município vive.
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