Por Vavá Dias
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arece brincadeira, o
gestor quando ganancioso, bloqueia os direitos de ir e vir do cidadão,
tirando-lhe aquilo que ele mais precisa
e tem direito: médico, transporte e consequentemente escola. É o que chamamos
de assaltante dos nossos direitos, e não usa revólver. A arma que ele usa é
mais letal que a bomba atômica, é o sorriso descarado, a caneta maldita e o
saque desleal.
Quando aparece um juiz,
bem-intencionado, querendo dizer ao povo que a justiça é justa e que podemos
confiar, bloqueando a ganância, freando o descomposto e tentando arrumar a
casa, aparece outro cidadão que ao acaso ou por acaso, cursou mesmo
direito...mas pelo direito que o direito lhe deu (ocupa um posto acima do juiz)
embora esteja a uma distância de mais de 500 quilômetros da sua jurisdição,
talvez nem conheça o lugar para qual esta direcionando o desbloqueio, manda o
ofício ou melhor: empurra de goela abaixo aquilo que não estávamos nem estamos
aptos a engolir, por demais seco, sem o líquido que o direito para ser direito
teria que nos dar. O direito da explicação.
Hoje, estou me sentindo
inerte, pois, o que aprendi foi construir pontes, paredes, tijolos sobre
tijolos, fazer traços (dosagem de concreto) e nesse ramo nunca soube de um
embargo que não fosse pessoalmente fiscalizado e colocado todos os argumentos
do autor da obra. Pergunto: Cá dentro da minha ignorância, do meu pouco
conhecimento em direito (ou jurídico), ou por pensar que o direito existe para
nos dar direito para fazermos tudo direito. Não seria com todo respeito, falta
de ética (ou de comunicação) um fazer achando que é direito e outro
desmanchando por achar que é superior?
Eu simplesmente acho: os
problemas de uma cidade devem ser resolvidos por quem mora na cidade, acompanha
o dia-a-dia da cidade. Ao tomar tal decisão, com certeza sabe que funcionários
não estão recebendo, que o comércio está engatinhando, e que as atitudes do
gestor são incompatíveis com o seu cargo. O juiz e senhor do direito, tem o meu
respeito.
Vavá Dias
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