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PROTESTOS DO DIA 04: AVENIDA PAULISTA / CONTRA RENAN / A FAVOR DE MORO / SURTO DE ROBERTO REQUIÃO CONTRA OS MANIFESTANTES / PRESENÇA DE GLOBAIS

Os manifestantes protestam contra a corrupção e apoiam a Lava Jato


A primeira onda de protestos pós-Dilma acontece neste domingo e já se espalha por diversas cidades brasileiras, como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e São Paulo. Os manifestantes protestam contra a corrupção e apoiam a Lava Jato. Entre as pautas, também está o pedido de rejeição às mudanças no pacote anticorrupção, após o a Câmara dos Deputados votar na ‘calada da noite’ diversas modificações no projeto que desfiguraram o texto inicial.
Enquanto o Brasil ainda estava sob o choque do desastre aéreo envolvendo a delegação do time da Chapecoense, jornalistas e convidados, a Câmara aproveitou para votar, entre meia-noite e quatro horas da madrugada, diversas medidas – entre elas, o pacote anticorrupção.
Segundo o s organizadores do movimento ‘Vem pra Rua’, um dos que encabeçaram os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, as manifestações acontecem em mais de 200 cidades brasileiras. Em São Paulo, os manifestantes se reúnem na Avenida Paulista e, no Rio de Janeiro, no Posto 5, na praia de Copacabana. Em Belo Horizonte, o ponto de encontro é a Praça da Liberdade que, segundo o ‘Vem pra Rua’, conta com cerca de 8.000 participantes neste momento. Em Brasília, os organizadores estimaram a presença de 15.000 participantes, enquanto a Polícia Militar informou que o número de manifestantes era de, aproximadamente, 5.000 pessoas. Em Recife, a organização do evento estimou 1.000 participantes.

Manifestantes fazem ato na Avenida Paulista

DA REDAÇÃO

Protesto na Avenida Paulista contra a corrupção, em São Paulo (Guilherme Stutz/Futura Press/Folhapress)

Em São Paulo, o protesto contra a corrupção, organizado pelas redes sociais e que teve início às 14h deste domingo (4), leva os manifestantes para a Avenida Paulista. A maior concentração acontece em frente ao MASP. Os manifestantes empunham cartazes tanto em apoio ao juiz Sérgio Moro e à operação Lava Jato quanto com críticas à vexaminosa classe política brasileira.
Há cinco pontos de concentração com grupos de diferentes pautas — desde contra o PT até um grupo que defende uma intervenção militar no país. O juiz Luís Flávio Gomes, do movimento Quero um Brasil Ético: “Não interessa nosso a cor do partido. Exigimos a limpeza ética do Congresso. Temos que lutar por um Brasil melhor” . A todo momento, os manifestantes gritam “Viva Sergio Moro”.
Enquanto o juiz da Lava Jato é a figura mais aclamada do ato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) é o principal alvo de ataques. Na altura do MASP, há um boneco de 20 metros de altura com a imagem do político alagoano. A todo tempo, os manifestantes gritam Fora Renan.
Outra pauta dos manifestantes é a celeridade nos julgamentos de políticos com foro privilegiado no STF. Nos carros de sons e em bandeiras, há mensagens cobrando a atuação de ministros do Supremo. O único nominalmente citado até o momento foi o ministro Dias Toffoli.  “O Toffoli não pode sentar na ação do Renan. Era para ele já estar fora do Senado desde a semana passada. Mas esse ministro o protegeu”, cobrou Verena, uma das lideranças do Vem Para Rua.
A primeira onda de manifestações durante o governo Temer, organizado pelo movimento Vem pra Rua e o Brasil Livre, conta com mais de 130 mil pessoas confirmadas no evento do Facebook. Segundo os organizadores, os protestos acontecem em mais de 200 cidades.
Em outras capitais há registros de milhares de manifestantes nas ruas. No Rio de Janeiro, os protestos acontecem na praia de Copacabana, nos arredores do Posto 5; em Belo Horizonte, o ponto de encontro é a Praça da Liberdade; em Salvador, a concentração é em frente ao Farol da Barra; já em Brasília, a organização estima mais de 15 000 participantes, em frente ao Congresso nacional. 

Principal alvo de ataques, Renan diz que atos são ‘legítimos’

Manifestantes levaram bonecos do presidente do Senado em roupas de presidiário; Renan disse que o Senado continua "sensível às demandas sociais"


Manifestantes protestam na Avenida Paulista contra a corrupção e em apoio ao juiz Sérgio moro e à operação Lava Jato, em São Paulo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

Principal alvo dos protestos deste domingo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou uma nota hoje para dizer que os atos são “legítimos” e que o Senado “continua permeável e sensível às demandas sociais”. “O presidente do Senado entende que as manifestações são legítimas e, dentro da ordem, devem ser respeitadas. Assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais”, disse o senador, em texto enviado por sua assessoria de imprensa.
Bonecos com a imagem do político alagoano vestido de presidiário foram inflados em Brasília e São Paulo. Além dos gritos de “Viva Moro”, manifestantes fizeram coro para pedir a saída de Renan da presidência do Senado. Nesta semana, ele tentou uma manobra para acelerar a votação do pacote anticorrupção, que havia sido desfigurado na Câmara dos Deputados. Mas acabou perdendo a votação da urgência por 44 votos contrários a 14 a favor. Na ocasião, Renan chegou a se mostrar irritado com a reação de procuradores que convocaram coletivas para se manifestar contra as mudanças feitas nas 10 Medidas Contra a Corrupção.

Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Casa recebeu com atenção as manifestações de hoje. Numa curta nota oficial, Maia avaliou que as manifestações são legítimas e democráticas. Na sua avaliação, manifestações, em caráter pacífico e ordeiro, servem para oxigenar a jovem democracia brasileira e fortalecer o compromisso do Poder Legislativo com o debate democrático e transparente de ideias.
Maia também é um dos alvos das críticas do manifestantes, que protestam contra as mudanças no pacote anticorrupção aprovadas pelos parlamentares da Câmara na semana passada e fazem defesa do juiz Sérgio Moro.

Mulher de Moro convoca manifestantes pelo Facebook

'Chegou o dia, neste domingo contamos com todos os brasileiros', diz a publicação da página do Facebook de Rosângela Wolff Moro


O juiz Sérgio Moro com a mulher Rosângela Moro, durante festa da revista Time das pessoas mais influentes do mundo (Ben Gabbe/Getty Images)

A mulher do juiz federal Sergio Moro convocou os manifestantes para irem às ruas neste domingo. A página do Facebook ‘Eu MORO com ele #rosangelawolffmoro’, de Rosângela Wolff Moro, esposa do juiz, compartilhou uma imagem do perfil ‘República de Curitiba’ em que constam a foto do marido e o chefe da equipe de procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol, com os dizeres do Hino da Independência do Brasil: “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil’.

Abaixo da imagem, a convocação: “Chegou o dia, neste domingo CONTAMOS com todos os brasileiros. VAMOS ÀS RUAS, HOJE”. Nos comentários, os manifestantes de diversas partes do Brasil publicam fotos e vídeos do protesto, com mensagens de apoio ao Sergio Moro e à Lava Jato.

Abaixo da imagem, a convocação: “Chegou o dia, neste domingo CONTAMOS com todos os brasileiros. VAMOS ÀS RUAS, HOJE”. Nos comentários, os manifestantes de diversas partes do Brasil publicam fotos e vídeos do protesto, com mensagens de apoio ao Sergio Moro e à Lava Jato.

Protestos

primeira onda de protestos da era Temer acontece neste domingo e já se espalha por diversas cidades brasileiras, como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e São Paulo. Os manifestantes protestam contra a corrupção e apoiam a Lava Jato. Entre as pautas, também está o pedido de rejeição às mudanças no pacote anticorrupção, após o a Câmara dos Deputados votar na ‘calada da noite’ diversas modificações no projeto que desfiguraram o texto inicial.
Enquanto o Brasil ainda estava sob o choque do desastre aéreo envolvendo a delegação do time da Chapecoense, jornalistas e convidados, a Câmara aproveitou para votar, entre meia-noite e quatro horas da madrugada, diversas medidas – entre elas, o pacote anticorrupção.
Horas depois da aprovação das modificações no projeto, a força-tarefa da Operação Lava Jato reagiu. Em entrevista coletiva no auditório da Procuradoria da República no Paraná, Dallagnol, atacou a emenda que prevê a tipificação do abuso de autoridades por juízes, procuradores e promotores e disse que as investigações da Lava Jato podem acabar caso a “lei de intimidação”, como chama, for aprovada.

Senador critica manifestantes: ‘Mentecaptos manipuláveis’

Relator do projeto de abuso de autoridade no Senado, Roberto Requião (PMDB-PR), usou o Twitter para disparar contra os atos e a Lava Jato


Senador Roberto Requião (Geraldo Magela/Agência Senado/VEJA)
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), relator do projeto de abuso de autoridade no Senado, usou o seu perfil no Twitter para criticar os manifestantes que saíram às ruas neste domingo em apoio à Lava Jato e contra as mudanças feitas no pacote anticorrupção. O senador chamou os participantes dos atos de “mentecaptos manipuláveis” e os integrantes da força-tarefa da Lava Jato de “fundamentalistas e paladinos”. Nos últimos dias, membros do Judiciário e do Ministério Público têm atacado o projeto de abuso de autoridade por o verem como uma tentativa de intimidar as investigações.
No Twitter, Requião também prometeu entregar um substitutivo ao projeto na próxima terça-feira. “Com pitis ou sem pitis, com histerias e passeatas, ou sem, estou trabalhando para oferecer ao Senado, na terça, uma boa proposta de lei”, escreveu. O senador ainda fez posts contra o pacote das Dez Medidas contra a Corrupção, que foi aprovado na Câmara com diversas mudanças e agora está em discussão no Senado. “O conteúdo das ‘dez medidas’ vendia combate a corrupção, mas entregava fascismo e regressão a barbárie corporativa”, escreveu o senador.
Na última quinta-feira, o juiz Sergio Moro foi ao Senado para discutir a proposta de abuso de autoridade. Na ocasião, o magistrado defendeu que ela não fosse debatida neste momento e que fosse incluído um artigo, garantindo que não configuraria crime a divergência na interpretação da lei penal.

Globais protestam em Copacabana em apoio à Lava Jato

Esta é primeira a onda de protestos que se espalha pelo país após a saída definitiva de Dilma Rousseff


Famosos ães durante protesto na praia de Copacabana, no Rio (Instagram/Reprodução)

Artistas ligados à TV Globo marcaram presença no ato de apoio à Operação Lava Jato em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, neste domingo. Entre eles, os atores globais Malvino Salvador, Christiane Torloni e Luiz Guimarães. É a primeira onda de protestos que se espalha pelo país após a posse do presidente Michel Temer. Convocados pelos mesmos movimentos que pediram a saída de Dilma Rousseff, o Vem pra Rua e o Brasil Livre, os manifestantes marcham contra a decisão do pleno da Câmara dos Deputados de desfigurar o pacote anti-corrupção, que agora está em discussão no Senado.
Salvador postou uma foto em seu perfil no Instagram, dizendo ser contrário à inclusão do projeto de abuso de autoridade no texto das 10 Medidas contra a Corrupção. “Por este item na lei neste momento é uma retaliação à atuação da Justiça, e oportunismo”, escreveu ele.

O ator global Luiz Guimarães: na rua contra medidas promovidas por políticos para prejudicar autoridades ligadas às investigações da Lava Jato (Instagram/Reprodução)


























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