Reprodução: Internet
Por G1
Brasil: Operação Carne Fraca
A Associação
Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA) criticaram nesta segunda-feira (20) a
maneira como a Polícia Federal divulgou os resultados da Operação Carne Fraca.
Para os
representantes das associações, a comunicação da operação foi feita de maneira
equivocada e prejudica o setor. "A comunicação ensejou tudo isso",
disse Francisco Turra, da ABPA. "Passou uma imagem generalizada de que
tudo no Brasil é ruim, e não é isso."
Durante coletiva
de impresa nesta segunda-feira, os representando do setor procuraram mostrar
que os problemas foram pontuais, localizados, de forma a evitar que a imagem da
carne brasileira seja prejudicada.
"A
generalização é um caos, é catastrófica, não pode existir nunca, porque destrói
a imagem do produto e do país", afirmou Turra. "Se a gente não tiver
interesse pelo emprego, pelo agro, bom, aí, que bom, vamos generalizar. Vamos
chegar, ó: um saco de soja no Mato Grosso colhido com uma proteína nociva à
saúde, produção brasileira toda contaminada. É isso? Não. Pelo amor de
Deus".
A Federação
Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) rebateu as críticas.
Em nota, o presidente da Fenapef, Luís Boudens, afirma que "na intenção de
proteger setores do mercado e do governo, há uma orquestração para
descredenciar as investigações de uma categoria que já provou merecer a
confiança da sociedade."
Unidades suspensas
As associações
informaram que 5 plantas
tiveram sua capacidade de produzir e exportar suspensas de forma preventiva
após o início da operação. Desse total, uma é de bovino, e as
outras, de aves, suínos e equídeos.
Segundo
representantes das associações, dessas empresas com certificação suspensa,
quatro estão impedidas de exportar para a União Europeia. Além disso, uma delas
exporta para Hong Kong.
As plantas
tiveram a suspensão das certificações, o que significa que não podem operar nem
no mercado interno nem no externo. As associações não informaram o nome das
empresas envolvidas nessas suspensões.
Seis das 21
unidades investigadas na Operação Carna Fraca exportaram nos últimos 60 dias,
afirmou o presidente Michel Temer, no domingo (19), sem dizer os países para os
quais se deu a exportação.
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