Esta é a terceira denúncia contra o ex-presidente que
parte da força-tarefa, em Curitiba.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
foi denunciado nesta segunda-feira (22), na Operação Lava Jato, em função das
investigações que envolvem um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. A
denúncia foi apresentada pelos procuradores que compõem a força-tarefa da Lava
Jato, à Justiça Federal, em Curitiba.
Esta é a
terceira denúncia que o Ministério Público Federal (MPF) apresenta à Justiça,
em Curitiba, contra Lula. Nas outras ações penais, ele é acusado de ter,
supostamente, recebido propina das construtoras OAS e Odebrecht. (Leia mais abaixo)
Caberá ao juiz
Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Lava Jato, definir se recebe ou
não a denúncia do MPF. Se ele aceitar, o ex-presidente passará a ser réu também
neste novo processo.
Além de Lula,
outras 12 pessoas são citadas neste processo. Todos são acusados pelos crimes
de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
Entre os
denunciados, estão o ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o pai
dele, Emilio Odebrecht, o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário
Pinheiro Filho e o empresário Fernando Bittar, dono do sítio que é alvo da ação
penal.
O G1 tenta
contato com as defesas das pessoas citadas na denúncia.
Processos em Curitiba
Lula é réu em dois dos três processos relacionados à
Operação Lava Jato em Curitiba. Em um deles, o ex-presidente é acusado de ter
recebido R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS por meio de da reserva e reforma de
um apartamento tríplex, em Guarujá (SP). Após depoimento de testemunhas, agora,
o MPF e a defesa devem apresentar as alegações finais, última etapa antes de o
juiz dar a sentença.No outro processo, Lula é acusado de ter recebido vantagens
indevidas da Odebrecht, por meio da compra de um terreno, em São Bernardo do
Campo, na Grande São Paulo, e também de um apartamento no mesmo andar do prédio
em que ele mora, na mesma cidade.
O terreno seria
usado para construir uma nova sede para o instituto social que leva o nome do
ex-presidente, e o apartamento é usado até hoje por Lula, como casa para os
policiais federais que fazem a segurança dele.
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