Vice-procurador-geral eleitoral falou em 'forte traço de abuso de poder
econômico' e se manifestou pela cassação do mandato de Temer e pela
inegibilidade de Dilma por 8 anos.
Por
Renan Ramalho e Fernanda Calgaro, G1, Brasília
O
vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, afirmou nesta terça-feira (6)
que a campanha eleitoral que elegeu a ex-presidente Dilma Rousseff e o
presidente Michel Temer em 2014 tinha como pano de fundo “um fabuloso esquema
de apropriação de empresas públicas”.
Dino se
manifestou pela cassação do mandato de Temer e pela inegibilidade de Dilma por
8 anos.
Representante
do Ministério Público no processo, ele fez referência às descobertas da
Operação Lava Jato de que fornecedoras privadas de estatais doavam à campanha
em troca de contratos com estatais, principalmente a Petrobras.
“Esses fatos
não significam dizer que havia repasses diretos da Petrobras para a chapa, mas
é um pano de fundo para mostra que os partidos se beneficiaram”, disse, em
referência ao PT e ao PP, cujo apoio teria sido comprado pela chapa vitoriosa.
Dino chamou a
atenção para a disponibilização, pela Odebrecht, de R$ 150 milhões para a
campanha, a partir de acordos feitos anteriormente com os ex-ministros da
Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega.
“Por si só já
seria forte traço de abuso de poder econômico”, afirmou o procurador. “Todos
esses fatos evidenciam claro abuso de poder econômico, evidencia força de um
grupo empresarial de forma ilegal e sorrateira”.
“Mostra espúria
relação entre setor empresarial e estrutura partidária, vivendo em harmônica,
duradora e lamentável relação de simbiose numa troca de favores”, completou
depois.
Veja Mais
http://g1.globo.com/politica/noticia/no-tse-advogado-de-temer-reforca-pedido-para-excluir-provas-da-odebrecht.ghtml
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