segunda-feira, junho 12, 2017

OPINIÃO : 2018 está bem aí

Um dia desses um amigo político confidenciou e até torceu com os dedos cruzados para que tudo acontecesse de errado na nova gestão de Araripina, por pensar que assim, ele se encaixaria direitinho em um vácuo que ele acredita precisa ser preenchido e, de que a sua saga política no município de Araripina estava apenas começando e bem, se for considerar a resposta das urnas do último pleito.

Não preciso dizer de quem falo, não é mesmo?

Ele até adiantou que a aliança que vem sendo costurada ou propagada pela imprensa local era uma pavimentação política que ainda estava em obras, mas bem avançada.

Contestações à parte, fatos notórios ainda provocarão nessa novela política um enredo bem diferente do que aqueles que dependem de aval dos caciques políticos metropolitanos. Por enquanto as coalizões que se definem hoje, podem ser as colisões de amanhã, já que as oscilações dos eventos sempre mudam o percurso desses fatos. As eleições municipais de 2016 podem até servir como norte. Tudo depende da decisão dos partidos da base aliada do governador, e cá para nós, eles já não têm nome e sobrenome para preencher essa lacuna que o “amigo” acredita estar em vacância?

Quanto a soma dos votos obtidos na última eleição se estiver sendo feita pensando no processo eletivo do próximo ano, melhor mudar a tática, o terreno é bem diferente. Ou o articulista está errado?

Outro ponto essencial e que pode chamar a atenção tem nome: Fernando Monteiro (PP). Ele tem participado da Comitiva “Pernambuco em Ação” ao lado do Governador Paulo Câmara (PSB) e tem sido uma voz ecoante em defesa dos projetos socialistas, o que demonstra aproximação, articulação e, certamente concordará com as decisões da aliança partidária que apoiará Câmara a reeleição em 2018, incluindo um nome do Partido Socialista Brasileiro em Araripina para ser apoiado pelo grupo em oposição ao atual grupo de situação. Nesse contexto o amigo não se encaixaria. Ou estou errado?


Outro fator que diverge dos prematuros acordos que podem se transformar em fumaça nevoenta, se dar na base paroquiana. Se continuar do jeito que segue a gestão Raimundo Pimentel (PSL) no município, ajustando os principais problemas que hoje mais lhe afetam, como os meses atrasados deixados pela gestão Arraes, e ritmando o seu governo ao canto do povo, ele se tornará um trunfo para os seus aliados quem sabe a uma vaga na Alepe e outra na Câmara Federal. Nomes (que prefiro reserva no assunto) o grupo da sua base aliada tem como recheio em bolo. O grupo do prefeito está forte e coeso além de firme nos propósitos que vislumbram um cenário político bem vantajoso.

Então, no assunto que não tenho muito conhecimento e nem pretendo fazer estardalhaço e sensacionalismo, o olhar também está voltado para quem disputará com Paulo Câmara o governo do Estado, fazendo frente a uma gestão que foi fragilizada tanto pela “crise política e econômica”, quanto pela incapacidade política de resolver problemas na segurança pública, na saúde, que teve um governo técnico que não consegue resolver as questões sociais mais básicas dos pernambucanos.


Portanto, 2018 está bem aí, mas ainda tem uma estrada cumprida para se percorrer em busca de um lugar ao sol tentando decifrar os fatores internos e externos do processo e da conjuntura política que é bem mais complicada do que imaginamos.

Atualizado em 18/06/2017 - às 17h17min


Para complementar o meu raciocínio lógico e entendendo a cíclica metamorfose partidária e dos políticos, a visita do deputado federal Augusto Coutinho (SD) à Araripina para almoçar com os candidatos derrotados a prefeito no último pleito municipal, pode também nortear outros fatos como, a adesão de um deles para o Solidariedade, o que aliás, compromete a lisura daquele que ainda não sabe bem a sigla que pretende se identificar ou garantir o seu perfil, ou, que possa facilitar sua vida política em vantagem para concorrer a um cargo eleitoral. Ele primeiro esteve no PMDB, depois no PP, e pode seguir os passos rumos ao SD. Não sei, mas sabemos com clarividência que é outra sigla alugada a Frente Popular de Pernambuco, manobrada não só por Câmara, mas por Renata Campos e a mãe de Eduardo Campos (in memoriam) Ana Arraes, ambas do PSB.


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