MATÉRIA VEICULADA NA EDIÇÃO DE SETEMBRO/2016 DE "O GRANDE JORNAL"
As eleições terminaram, mas já começaram as especulações para 2018,
2020...
A política é mesmo dinâmica e por mais que se fale em desmontar os
palanques logo depois do pleito, a conversa fica mesmo fiada e os mesmos
assuntos são as oportunidades para novos eventos, discussões, embates, enfim.
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REPRODUÇÃO / INTERNET |
Partindo do princípio de que pode acontecer um racha enorme no PSB de
Pernambuco, os nomes cogitados para esses acontecimentos inesperados (ou
esperados), agora com a vitória de Miguel Coelho (PSB) eleito prefeito de
Petrolina, irmão do Ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), surge no
centro dos debates o nome do atual senador pelo partido, Fernando Bezerra
Coelho, pai do prefeito eleito e do Ministro. Primeiro ele precisa se safar das
acusações do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de
crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva no âmbito da Operação Lava
Jato, para depois pensar em alianças que pode torná-lo um principal nome,
evidentemente com outra legenda, para enfrentar em 2018 o atual governador
Paulo Câmara (PSB). Isso contaria com alianças jamais impensadas que incluiria
o senador da República, Armando Monteiro (PTB) na lista de favoritos.
Trazendo essa briga para o campo doméstico e com as
alterações que configuram mudanças na Assembleia Legislativa de Pernambuco
(ALEPE), com a saída de parlamentares para assumirem prefeituras pelo Estado,
garantindo uma das vagas abertas pelo processo eleitoral, para Roberta Arraes
(PSB), que deve assumir mesmo em 1º de janeiro de 2017, o cenário pode não
respirar o mesmo ar, mas também não mudará caso o prefeito eleito Raimundo
Pimentel (PSL) nos dois anos que dão partida para a disputa em 2018, esteja
governando de acordo com as promessas de palanque.
Mas onde entraria Fernando Bezerra (se não for condenado e punido),
Fernando Filho, Miguel Coelho e Armando Monteiro nesse contexto visando 2018?
Fernando Bezerra e Fernando Filho são amicíssimos do vereador Evilásio
Mateus e do prefeito eleito Raimundo Pimentel. Nesse caso teríamos como cenário
uma possível candidatura de Bezerra (se se livrar de Janot e de Moro) para
governador, apoiado por Armando Monteiro e liderado por outros políticos
influentes de Pernambuco, quem sabe o próprio Ministro da Defesa, Raul
Jungmann.
Por enquanto em Araripina o candidato derrotado Aluízio Coelho (PP), que
era disfarçadamente apoiado pelo atual prefeito Alexandre Arraes (PSB) e pela a
futura deputada estadual, Roberta Arraes (PSB), pode perder fôlego com o
resultado das eleições realizadas no domingo, 02 de outubro. Outra liderança
pode ser cogitada e surgir para ocupar sua vaga e com os domínios sendo
trilhados pelos Pimentel, a briga, dependendo dos 24 meses de gestão, pode se
tornar desigual a medida que o espaço pode ser preenchido pelos aliados do
prefeito eleito e da deputada Socorro Pimentel.
A futura deputada Roberta Arraes (PSB), que ocupará uma cadeira na
ALEPE, precisa provar, coisa que nunca fez como Assessora Especial do Governo
do Estado, força nas solicitações das demandas para o Araripe e, especialmente
para o município de Araripina, diante do Governo Paulo Câmara (PSB), aliado e
partidário que não teve força e influência suficientes para conseguir conduzir
o seu candidato da base da Frente Popular no Município.
Resta saber também, como ficará com o passar do tempo à configuração da
Câmara Municipal de Araripina. Quem pode ser pavimentado para ampliar a base
aliada governista? Luciano Capitão? Camila Modesto? Divona? Tico de Roberto?
Camila Modesto? João Erlan?
Teremos nesse embate a já disputa para a presidência da câmara em 1º de
janeiro de 2016. Com chances enormes de se eleger para o biênio 2017/2018,
Evilásio Mateus, o vereador mais bem votado e cotado como favorito, deve
angariar votos de dois vereadores para consumar o seu favoritismo e consolidar
a eleição para presidente da Casa Joaquim Pereira Lima.
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