A
atual ruptura política com a "política obsoleta", dinástica e
manipuladora, sem mais mencionar esquerda ou direita, também ultrapassada e sem
mais espaço na contemporaneidade política, transforma o Partido Socialista
Brasileiro (PSB) em uma agremiação prestes a ir a sucumbir, porque parte dos
seus principais integrantes, viraram dissidentes e prestes a abandonar a sigla
tão ovacionada nos tempos de Miguel Arraes e de Eduardo Campos.
O dilema do partido é
que ele é um disfarce nas mãos do governador Paulo Câmara e do prefeito de
Recife Geraldo Júlio, quando em verdade quem controla são os “Campos”, sobre a
tutela da Ministra do TCU, Ana Arraes, e da ex-primeira dama de ferro, Renato
Campos, que trabalha incansavelmente para galgar João Campos ao posto máximo
que o pai ocupou. Deus nos livre.
Aqui em Araripina, na
Região do Araripe, especificamente, quem controla o partido, todos nós sabemos
da fragilidade no discurso, nas ações, nas práticas deixadas com os resquícios
de uma administração moribunda e sem zelo pela coisa pública. Daí, pode ser
antever como partido ficou debilitado –e, tende a perder o espaço que havia ocupado nas eleições de 2014, inclusive tornando suplente a deputado da sigla
no Araripe.
Controlado pelos irmãos
“Arraes” no Araripe, a coisa nunca andou como devia. Um deles esteve como
Representante do Governo na Região por quase ou oito anos, a cunhada (atual
deputada) também assumiu o mesmo posto, depois que o esposo deixou a prefeitura
quebrada e falida, até assumir uma cadeira na ALEPE, e sabemos o que aconteceu
e o quem não aconteceu na gestão desses senhores. É esse o partido que pretende
sair do buraco e ganhar força, com esses representantes?
Campos não vive mais
para da sua forma, impondo o medo, postando-se de Messias, controlador, e
outros adjetivos que queiram sublinhar, para erguer um partido que está à beira
do abismo.
Não está morto,
evidente, mas batalha para sobreviver com o que deve restar dos seus políticos.
Será que o ex-presidente Lula pode dar uma mãozinha?
Quem sabe.
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