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Imagem Ilustrativa |
Os anos foram difíceis e de expectativas a longo prazo que podiam clarear todos os inequívocos da liberdade condicional imprimida e vigiada a que sempre fomos vítimas.
Gritamos, sofremos, amamos, empunhamos a nossa bandeira, defendemos cores, os nossos heróis (salvadores), as nossas esperanças e, podamos a árvore frondosa para ampliar a luz do sol que entraria para iluminar uma escuridão de anos a fio de tristeza, perseguições, sofrimentos e desesperanças.
Nós vencemos...
...Mas não sei o porquê, que parece que estamos em uma casamata ou alcova, sem a janela que tanto sonhamos ser aberta para acabar com o breu que tanto nos torturou como um pesadelo sem fim.
Eu torci, mesmo que num silêncio ensurdecedor, eu lutei, mesmo sem ir para o campo de batalha (já havia enfrentado muitas), bater nas portas “voluntariamente” procurando voluntários para conseguir o que já podia ser meu por direito e pelo que consta na nossa história e biografia de lutas.
Vejo soldados ou “marinheiros de primeira viagem” ocupando os postos mais alto do alto escalão, soldados que sempre defenderam todos os exércitos, que não protegiam os seus quartéis generais, a não ser quando estes lhe enfiavam nas suas fardas estrelas de garantias de ascensão, contrário ao nosso fiel exército, que mesmo sem estrelas garantidas nas suas fardas, vestiam sempre com suas armas em punho, as mesmas cores do mesmo exército.
Portanto, o acesso livre a principal porta da nave mãe do exército e que garante um lugar à janela desta mesma nave, está ocupada por quem não deveria, mas que obedecem às regras definidas por um estranho acordo de paz, que são os laços que deixam os nossos fiéis soldados fora de combate
A regra agora é: se quiser sair mesmo não sentindo que está à janela pode ficar à vontade. A porta é a serventia da casa. Existe uma fila enorme querendo o seu lugar para fazer as mesmas atividades que fazes. É o recado que os soldados recebem dos seus comandantes (que muitas vezes nem ao Exército serviram ) É isso que dizem para os nossos soldados achando que os soldos são suficientes para a doutrina da fidelidade, da cumplicidade e da lealdade, porque com a “crise atual” a fila de soldados é grande e está esperando apenas um tropeço seu para ser ocupado por qualquer um deles. Qualquer um. Deixando evidente que a nossa responsabilidade e compromisso com as causas dos Araripinenses não interessa aos políticos de plantão, mesmo que a competência seja uma marca para mudar tudo isso que nos adaptamos apenas pelos interesses individuais e pelos interesses de você como eleitor e não como profissional.
É esse meu sentimento agora.
(Esse texto foi produzido no mês de junho de 2017)
Blog do Paixão