Segundo
prefeito nomeado

O mesmo ato de
exoneração de Francisco da Rosa Muniz designava João Cavalcanti de Lima,
Secretário, para responder pelo expediente da Prefeitura, que tomou posse
solenemente no cargo em presença regular número de pessoas, conforme se refere
o termo, datado de 15 de setembro de 1934.
João
Cavalcanti de Lima é cearense da cidade do Araripe.
Dirigiu a Prefeitura de São Gonçalo por um período de 9 meses e 14 dias, sendo
substituído por Joaquim Alexandre Arraes.
Antes, fora Secretário-Tesoureiro da Prefeitura, substituindo Manoel Ramos
de Barros (Ato n.º 40, de 02.08.32). Pela sua competência e probidade, mereceu
a confiança do Interventor, para ocupar o cargo de Prefeito. Em 1988 vivia na
cidade de Trindade e se considerava “um
velho descrente da política e de políticos”. Se aposentou pelo FUNRURAL, que era uma espécie de Previdência
Social.
AUTOBIOGRAFIA
JOÃO CAVALCANTI LIMA
Brasileiro, viúvo residia
na cidade de Trindade – PE. Nasceu no dia 20 de setembro de 1911, na cidade de
Araripe, Estado do Ceará. Filho legítimo de Reginaldo José Cavalcanti e de Dona
Maria Joana Sousa Lima. Sendo seus avós paternos de Olinda – Pernambuco e
maternos do Ceará da cidade do Araripe. Os seus ancestrais maternos (bisavó)
Manoel Rodrigues de Sousa Lima, foi combatente na guerra do Paraguai (1866)
voltando com honras militares, tendo um filho oficial do Exército de nome
Antônio de Sousa Lima, morto num combate da cidade de Ouro Preto – Estado de
Minas Gerais, deixando em Belo Horizonte a família “Sousa Lima”. Tenho mais de
trinta anos prestados à “causa pública” como professor particular, Secretário
de Prefeitura, Guarda Fiscal Fazendário e Delegado de Polícia e hoje vivo
esquecido como um simples beneficiário do FUNRURAL, lamentava Lima.
Trindade, PE, 03 de
outubro de 1985
João Cavalcanti Lima
Soneto
Poeta
Sertanejo
Quem faz um verão tem
grande alegria
Pois tão bem eleva sua
imaginação.
Já no seu prólogo que o
coração
Vai lendo...lendo, com
se inebria
Pois não o faço...Que
prazer teria
Ir ao PARNASO na
aproximação
Das lindas MUSAS que
com os vates vão
Beber as linfas, como
eu gostaria
Na cristalina fonte da
ciência
Tentei sorver bem com
paciência
Um trago ao menos dessa
luz tão clara
A vi jorrando como uma
coisa louca
Aproximei e abri a boca
Mas nem uma gota pra
insânia rara
Ofereço este soneto
como gratidão de sua lembrança de um velho descrente da política e dos
políticos
INÉDITO
O AUTOR.
Fragmentos do Livro –
Araripina – História, Fatos & Reminiscências, de Francisco Muniz Arraes
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