segunda-feira, junho 11, 2018

SERTÃO DO ARARIPE: EMPRESÁRIO PAGOU R$ 70 MIL PARA MATAR CONCORRENTE

O empresário e outro homem já foram presos acusados pela Polícia Civil de participação no crime. Geraldo do Gesso foi morto em fevereiro deste ano
De acordo com o delegado Bruno Vital, diretor da Polícia Civil no Sertão, as desavenças começaram quando Geraldo do Gesso, como era conhecido, quis regularizar as empresas gesseiras da região
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Samuel Medeiros Lima, de 48 anos, foi preso por mandar matar empresário rivalFoto: Divulgação/Polícia Militar de Pernambuco
Um empresário do gesso suspeito de mandar matar o rival por desentendimentos foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco. O crime aconteceu no mês de fevereiro em Araripina, no Sertão de Pernambuco, e a apresentação da prisão aconteceu nesta segunda-feira (11). Samuel Medeiros Lima, de 48 anos, teria pago R$ 70 mil para mandar matar Geraldo do Gesso. Os dois executores do crime, que já estão identificados pela polícia, continuam foragidos.

A motivação da rixa seria a legalização e regularização das empresas do gesso da região, uma das maiores produtoras do País, defendida por Geraldo. "O Geraldo do Gesso trabalhava corretamente e o Samuel ficou inconformado e começou a nutrir o desentendimento com a vítima", afirmou o diretor de Polícia do Sertão, o delegado Bruno Vital.

"Quando há esse processo, envolve dinheiro em impostos e funcionários. São dois dos empresários mais influentes e bem conceituados da região de Araripina", acrescentou Vital. Um outro envolvido no crime, Francisco Leandro Leal Silva, de 32 anos, estava em Campina Grande, na Paraíba, e fugiu para Caruaru, no Agreste de Pernambuco, onde também foi preso. 

Segundo o delegado Bruno Vital, os comprovantes de pagamento pelo crime estão em posse da Polícia Civil e o caso está quase elucidado por completo. "Estão sendo procurados os executores e a arma do crime. Estamos com o caso quase totalmente esclarecido", completou.

Um dos fatos que contribuiu para a rivalidade entre os empresários foi a morte de animais de Geraldo do Gesso. "Um dia, animais do Geraldo apareceram mortos e ele atribuiu esse fato ao Samuel, o que intensificou a briga", finalizou o delegado. Samuel foi encaminhado à Cadeia Pública de Afogados da Ingazeira, também no Sertão do Estado.

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