m fatídico dia 23 de julho de 2003, talvez tenha sido um dos momentos mais dolorosos da minha vida, entre tantos, que a nossa curta temporada aqui na terra nos castigou com a perda de pessoas queridas e que foi retirada bruscamente do nosso convívio e, nessas perdas irreparáveis, meu irmão Cícero “Cesar”, um cara extrovertido, “FLAMENGUISTA ROXO” no sentido da palavra, bacana, parceiro, companheiro das horas difíceis, dos instantes alegres, que tinha o poder de quebrar qualquer protocolo, qualquer monotonia, e que era um “Malandro Boa Praça”, na ordem cronológica das coisas.
Essa camisa do
Flamengo (foto) tem tudo a ver com a nosso amizade. Ele era Mengo e eu continuo
Tricolor das laranjeiras. Foi num momento de descontração que ele pusera num
ato súbito, a camisa do Flamengo no meu pescoço tentando me convencer que eu
teria que aderir ao clube dos rubro-negro e óbvio, era um coração de irmão, mas
nunca da mesma entidade desportiva.
Quando ele faleceu e
eu perdia aquela referência de amizade sincera, e eu queria uma coisa física
para lembrar dele na sua verdadeira essência de moleque que nunca amadurece, a
camisa do Flamengo foi essa recordação boa, apesar de sempre torcer contra o time
nas partidas de futebol, ela é a minha relíquia que nem mesmo a camisa do
Fluminense consegue substituir.
São coisas que só mesmo o amor e a saudade conseguem explicar.
O sentimento da perda
É a dor do coração
É a punhalada certeira
Não sei se é emoção
Mas triste é ter que perder
Saudade é ter que sofrer
A falta de um grande irmão
São 15 anos de tristeza
São anos de sua partida
São lembranças amarguradas
É dor nunca esquecida
É sentimento sofrido
É um amor tão dolorido
É saudade recolhida
O sentimento da perda
É a dor do coração
É a punhalada certeira
Não sei se é emoção
Mas triste é ter que perder
Saudade é ter que sofrer
A falta de um grande irmão
São 15 anos de tristeza
São anos de sua partida
São lembranças amarguradas
É dor nunca esquecida
É sentimento sofrido
É um amor tão dolorido
É saudade recolhida











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