POR: REVISTA ÉPOCA
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A reeleição de Câmara está sob ameaça por causa da pré-candidatura ao governo de uma prima de Campos, Marília Arraes, vereadora no Recife pelo PT.
Rompida politicamente com a família de Campos, Arraes está bem colocada nas pesquisas de intenção de votos, proclama falar em nome dos eleitores órfãos do avô Miguel Arraes e de Lula e resiste à decisão da direção nacional do PT de buscar a aliança com o PSB. A candidatura de Arraes não é consensual, porém, nem no PT pernambucano. Um dos principais defensores da aliança do PT com o PSB é o senador Humberto Costa, que quer tentar a reeleição na chapa do governador Paulo Câmara. Para pressionar a cúpula do PSB, a direção do PT diz que a candidatura de Arraes só será retirada se for fechada uma aliança nacional.
A exigência de uma aliança nacional para que a candidatura de Arraes seja retirada está sendo vista, porém, por alguns apoiadores de Paulo Câmara quase como uma “chantagem” do PT. “Os negociadores do PT estão jogando pesado”, queixou-se um dirigente do PSB. Quem participou da campanha presidencial de Eduardo Campos em 2014, depois substituído por Marina Silva, não se esquece também de como o PT e seu marqueteiro João Santana se esforçaram ao máximo para dinamitar a candidatura do partido. Esse ressentimento ajuda agora Ciro a arregimentar apoios dentro do PSB.
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