quinta-feira, agosto 02, 2018

PT: NO MESMO TIME DOS GOLPISTAS

Reprodução

Por: Everaldo Paixão



O imbróglio em torno do acordo selado entre PT e PSB que rifou uma provável candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco, demonstra que as coalizões permitem qualquer jogada, mesmo suja e sórdida no emaranhado que agora coloca o Partido dos Trabalhadores que tanto fala em “GOLPE”, GOLPISTAS”, no mesmo time. 

Marília Arraes (PT) insiste em uma saída buscando apoio nos 300 delegados da comitiva estadual, e mesmo assim, a trama articulada no estado pelo Senador Humberto Costa, com aval de Lula, como o mesmo afirmou, e a validação da presidente do partido Gleisi Hofmann, para fechar aliança com o PSB, favorecendo principalmente o governador Paulo Câmara, não apaga a mácula produzida nesse fatídico 1º de agosto pelo PT, já que tanto se falou contra os panelaços induzidos para tirar a ex-presidente Dilma do poder, e tanto se vociferou contra os traidores da pátria, quando agora se confirma que a tríplice – Lula/Gleisi/Humberto, não pode mais recorrer a esse expediente. 

Acreditar, subestimar a capacidade que os políticos (todos) têm de trair com naturalidade, não pode mais virar artifício, quando estão em jogo as decisões que podem prejudicá-los. Isso é fato notório em qualquer paróquia.



Basta imaginar ou visualizar a foto do ex-presidente Lula abraçado a vereadora Marília Arraes e o encontro do mesmo, com a cúpula socialista pernambucana, todos diziam que ao encontrar-se com Marília o ex-presidente manifestava felicidade, oxigenada pela força da petista, e franzia a testa (com cara de bravo) quando visitara o governador e a ex-primeira dama e mandatária do PSB em Pernambuco. Tudo cena. O teatro foi desmontado ontem, e deixou os mais fanáticos dos petistas com a sensação de que o “GRITO DE GOLPISTA” pode cair muito bem nos senhores da executiva nacional. 

Esse mesmo sentimento pode ser manifestado por aqueles em que os políticos pensam que estão driblando com suas lorotas, com suas vaidades, com suas arrogâncias e como se os seus eleitores fossem gados marcados. “O caso Marília Arraes” sucinta muitas indagações. Por isso, é sempre bom manter a luz de alerta piscando, para entender que a arte de jogar não é só um estratagema do político.
Execução Sumária de Marília

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